Com as mudanças climáticas que acontecem durante o inverno amazônico, é comum aumentar o movimento nos postos de saúde, já que o período chuvoso vem acompanhado de algumas doenças virais, como gripes, resfriados e outras, bastante incidentes nesse período do ano.
O cuidado, então, precisa ser redobrado, principalmente, com os que fazem parte dos grupos considerados de risco: idosos, gestantes, crianças menores de dois anos e portadores de doenças crônicas – como diabetes e hipertensão.
Além das doenças virais e respiratórias, é importante também que a população esteja atenta para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do zika vírus.
Manter uma boa alimentação e evitar alterações bruscas de temperatura são atitudes simples que ajudam o organismo a se manter saudável. “Uma maneira fácil para se prevenir dessas doenças é lavar frequentemente a mão com água corrente e sabão; evitar lugares aglomerados e estar com a vacinação em dia. Essas são formas de se precaver e evitar o contágio”, explica a chefe da Divisão Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), Verone Borges.
O coordenador do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), José Abreu de Sousa, esclarece que esse período chuvoso, conhecido como inverno amazônico, inicia-se em dezembro e segue até o mês de maio. As chuvas são ocasionadas pelo fenômeno natural “La Niña”, que consiste na diminuição da temperatura na superfície das águas do Oceano Pacífico.
“Os oceanos são responsáveis e influenciam diretamente na regularidade das chuvas. Nesse período, a população vai sentir um inverno mais rigoroso por conta da grande quantidade de nuvens. Se compararmos com o ano passado, por exemplo, as temperaturas estão mais baixas durante o dia todo”, explicou o coordenador.
Aedes
Além dos cuidados com o corpo, a população tem que ficar atenta e evitar locais propícios para a proliferação do Aedes aegypti, já que a prevenção é a melhor escolha para evitar as doenças transmitidas pelo mosquito. Manter a caixa d’água sempre fechada, não deixar a água da chuva acumular na laje e colocar areia nos pratos dos vasos das plantas são fundamentais para combater o vetor.
(DOL com informações da Agência Belém)
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