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Malafaia:condução coercitiva foi "safadeza"

O pastor Silas Malafaia, um dos alvos de operação que investiga uma suposta organização criminosa que praticou corrupção em cobranças de royalties da exploração mineral, depôs na tarde desta sexta (16) na Polícia Federal, em São Paulo. Ele insinuou, ao sa

O pastor Silas Malafaia, um dos alvos de operação que investiga uma suposta organização criminosa que praticou corrupção em cobranças de royalties da exploração mineral, depôs na tarde desta sexta (16) na Polícia Federal, em São Paulo. Ele insinuou, ao sair, que é alvo de retaliação da Justiça e disse que sua condução coercitiva era desnecessária.

"Sabe o que é isso? É porque uns dez dias atrás eu falei que sou a favor de uma Justiça independente, forte, mas não absoluta. Retaliação, é isso? Querem aparecer em cima de mim?", disse o pastor, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.

Malafaia também deu sua versão sobre os fatos. A PF apura se ele lavou dinheiro ao receber valores do principal escritório de advocacia responsável pelo esquema. Ele é suspeito de emprestar contas da igreja dele para ajudar a ocultar dinheiro.

"O [pastor] Michael Aboud, meu amigo há mais de 20 anos, trouxe um membro da igreja dele que é empresário para me dar uma oferta pessoal. Me deu uma oferta de R$ 100 mil, depositada na minha conta, declarada no imposto de renda meu e da minha esposa, porque eu tenho conta conjunta", disse.

"Agora, eu pergunto: como é que um juiz faz uma condução coercitiva? Não sou bandido, não estou envolvido com corrupção, não sou ladrão, estou indignado, que Estado de direito é esse?"

Malafaia questionou o fato de ter sofrido condução coercitiva enquanto, segundo ele, outras pessoas não passaram pela mesma medida.

"O pastor de Santa Catarina que é meu amigo, cujo cara é membro e deu um monte de oferta lá para ele, não teve condução coercitiva. Por quê? Por que eu sou conhecido da mídia?", indagou.

A Operação Timóteo, deflagrada nesta sexta, teve mandados de busca e apreensão em 52 endereços ligados à suposta organização criminosa em Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

Também foram decretadas pelo juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara da Justiça Federal do DF, 29 conduções coercitivas, quatro mandados de prisão preventiva e 12 de prisão temporária.

Malafaia queixou-se de não ter sido chamado para depor antes de ser alvo de condução. "Isso é uma safadeza, uma molecagem, estou desafiando a provar que eu estou envolvido com esses canalhas", declarou.

(Folhapress)

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