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Deputado acusa colegas de 'alugar mandato'

Com o cancelamento da sessão plenária da Câmara nesta segunda-feira (12) por causa da morte de um parlamentar, deputados da oposição aproveitaram a reunião da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para repercutir a delação do ex-executivo da Odebrecht

Com o cancelamento da sessão plenária da Câmara nesta segunda-feira (12) por causa da morte de um parlamentar, deputados da oposição aproveitaram a reunião da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para repercutir a delação do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que diz que políticos receberam recursos em troca de vantagens para a empreiteira.

A CCJ discute nesta tarde a proposta de reforma da Previdência encaminhada ao Congresso pelo governo na semana passada

É preciso aprovar o parecer pela admissibilidade do texto para que seja instalada uma comissão especial que discutirá o tema, tido como prioritário pelo Palácio do Planalto.

A morte do deputado João Castelo (PSDB-MA) fez o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cancelar a sessão principal da Casa.

A CCJ, no entanto, manteve a reunião, que serviu de palco para as críticas.

O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) foi o primeiro a trazer o tema.

"Às vezes as pessoas alugam mandato para empreiteira e negam, como estamos vendo aí", afirmou Alencar.

"É bom você citar nomes. Você não pode agredir as pessoas desse jeito", reagiu Danilo Forte (PSB-CE).

"Não estou agredindo ninguém. Li nos jornais que o diretor da Odebrecht entregou vários nomes. Não tenho tempo de dizer aqui nem é meu interesse", reagiu Alencar.

O deputado do PSOL disse que há "vício de origem" na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) porque o secretário de Previdência no Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, teria conversado com entidades de Previdência privada.

"O senhor Marcelo Caetano, dizem que, antes de produzir este projeto, conversou com várias entidades de previdência privada. Portanto há um vício de origem muito grave nesta proposta", afirmou Chico Alencar.

O líder da Rede, Alessandro Molon (RJ), disse que o governo tinha pressa em aprovar a reforma da Previdência para desviar o foco da delação do executivo da Odebrecht.

"O governo tem pressa porque, no final da última semana, o núcleo central do governo foi atingido por denúncias de corrupção pesada, a começar pelo presidente Michel Temer. É para desviar o foco dessas denúncias que o governo tem pressa para que o assunto seja votado hoje", afirmou Molon.

"Todos os jornais denunciam que o governo quer mudar de assunto. O núcleo palaciano do governo, o centro, o coração do governo foi atingido por denúncias de corrupção", disse Molon.

"Já vi governo tentar mudar de assunto dando boa noticia. Agora, tentando dar má noticia, é a primeira vez na vida", afirmou.

DEFESA

Quem saiu em defesa do governo foi o deputado Carlos Marun (PMDB-MS).

"Não houve governos e governantes com a coragem que tem o presidente Temer de enfrentar as questões necessárias pensando nos problemas do Brasil e não nas pesquisas da semana que vem", afirmou.

Manifestantes contrários à reforma da Previdência que acompanhavam a sessão da CCJ dentro do plenário reagiram à fala de Marun gritando "fora, Temer".

(Folhapress)

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