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Após motim, 470 presos fogem de presídio

Após 32 horas da fuga em massa de presos do CPP (Centro de Progressão Penitenciária) de Jardinópolis (a 329 km de São Paulo), o governo Geraldo Alckmin confirmou que 470 detentos fugiram da unidade prisional. Os detentos fugiram após um motim, às 9h dest

Após 32 horas da fuga em massa de presos do CPP (Centro de Progressão Penitenciária) de Jardinópolis (a 329 km de São Paulo), o governo Geraldo Alckmin confirmou que 470 detentos fugiram da unidade prisional.

Os detentos fugiram após um motim, às 9h desta quinta-feira (29), e, desde então, policiais militares iniciaram uma caçada em lavouras de cana-de-açúcar, matas e até no rio Pardo, que fica na divisa entre a cidade e Ribeirão Preto. A fuga ocorreu após os detentos atearem fogo na oficina da marcenaria, que se espalhou para um pavilhão do CPP.

Superlotado, o local abrigava 1.861 detentos no regime semiaberto, para uma capacidade de 1.080. A superlotação é um dos motivos alegados por familiares de detentos para a rebelião.

De acordo com a SAP (Secretaria de Estado da Administração Penitenciária), foram recapturados até a tarde desta sexta (30) 338 detentos. Ontem à noite, a secretaria informou que o total de presos recapturados era de 295.

Os presos recapturados ao longo de toda a quinta-feira passaram por uma revista na unidade prisional. Apenas de cuecas e com as mãos para cima, eles foram revistados antes de entrar no CPP e colocados no pátio, para contagem. O total de presos que fugiram foi informado pela assessoria da SAP no fim da tarde desta quinta (a reportagem fez o pedido por três vezes entre quinta e sexta).

Segundo a secretaria, os presos foram recapturados graças a uma cooperação entre a SAP e as polícias Civil e Militar. A pasta informou ainda que os presos que fugiram perderão o direito ao regime semiaberto, regredindo ao fechado. Dos 1.861 presos que estavam no CPP antes da fuga em massa, 1.602 trabalhavam dentro e fora do presídio.

Duas mortes são investigadas. O corpo de um preso, cujo nome não foi revelado, foi achado carbonizado num canavial, enquanto um pescador relatou à polícia que outro detento teria se afogado ao tentar fugir no rio.

Ainda conforme a secretaria, não havia motivo para o motim, "salvo o descontentamento com a revista rotineira que foi realizada, cujo objetivo é a apreensão de celulares, drogas e outros objetos proibidos".

(Folhapress)

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