Na manhã desta sexta-feira (23), a Polícia Federal deflagrou mais uma fase da Operação Acrônimo. Nesta nova etapa das investigações, o secretário de Estado de Casa Civil e de Relações Institucionais de Minas, Marco Antônio de Rezende Teixeira, é um dos alvos. A PF não informou ainda quantos mandados serão cumpridos.
A Operação Acrônimo investiga um esquema de lavagem de dinheiro em campanhas eleitorais e recebimento de vantagens indevidas por parte de agentes públicos. Dentre os investigados, há também um mandado de condução coercitiva para Paulo Moura Ramos, presidente da Prodemge e sócio de Teixeira.
Na última semana, a PF realizou a 8ª fase da operação Acrônimo com o cumprimento de 20 mandados judiciais em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. De acodo com a Polícia Federal, nessa etapa da investigação a busca era esclarecer a atuação de uma organização criminosa especializada na obtenção de benefícios junto ao Governo Federal por meio de pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos.
Dos 20 mandados judiciais que foram determinados pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal, 11 foram de conduções coercitivas e nove mandados de busca e apreensão. Em São Paulo, os agentes cumpriram uma condução coercitiva, quando a pessoa é levada para prestar depoimento. No Rio de Janeiro foram cinco conduções e quatro buscas e apreensões. Em Minas Gerais, a PF cumpriu uma condução coercitiva e duas buscas. Na capital federal, são quatro conduções coercitivas e três mandados de busca e apreensão.
(Com informações do portal Estado de Minas)
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