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Maioria é contra o escola sem partido

O projeto de lei que pretende restringir a discussão considerada política e as reflexões críticas no ensino também foi assunto do DOL Quer Saber. 52.01% dos internautas do DOL se posicionaram contra o projeto Escola Sem Partido. Na enquete que perguntou

O projeto de lei que pretende restringir a discussão considerada política e as reflexões críticas no ensino também foi assunto do DOL Quer Saber.

52.01% dos internautas do DOL se posicionaram contra o projeto Escola Sem Partido. Na enquete que perguntou “Você é a favor da escola sem partido?”, apenas 47.98% votaram sim.

O assunto gerou um twibbon (quando as pessoas mudam as fotos dos perfis para dar suporte a uma causa) com a adesão de mais de 45 mil usuários, que reproduziram o recado “escola sem pensamento crítico não é escola.

Na consulta pública lançada pelo Senado o tema bateu recordes de votação. Até a noite deste domingo (14), 191.199 votos contrários venciam a enquete.

O projeto vem sendo considerado, pelos docentes que se manifestaram contra, uma espécie de nova lei da mordaça. “O único objetivo deste projeto é colocar um cabresto em professores e antolhos nos alunos”, escreveu uma internauta ao DOL.

“Aprovar uma proposta que atinge os princípios constitucionais e, também, da LDB /9394, é retrocesso para um país que busca se desenvolver em todos os níveis de intelectualidade. Lembremos que alguns direitos só foram conquistados após intensa luta de debate político forçado por intensos protestos. Nisso se inclua a árdua luta pela meia passagem nos coletivos urbanos. E o que fazer com assuntos de História, Geografia e Sociologia que, necessariamente, tratam de conteúdos da política partidária em diferentes épocas? Percebe-se nesse Projeto de Lei, um retrocesso para o sistema educativo brasileiro, que sobrevive dos protestos de discentes e docentes. Certamente, isso incomoda os defensores desse Projeto de Lei alienante”, argumentou outro internauta.

Já para Kássya Oliveira, “devemos ter escolas que problematizem as desigualdades, que questionem os preconceitos e que formem cidadãos que não reproduzem valores morais conservadores. Não à regressão”.

Segundo o internauta Artur Dias, “a esquerda inventou a doutrinação ideológica na escola, dizendo que isso na verdade é "formar alunos críticos"”. Ele completa: “agora que, cada vez mais fracassa eleitoralmente, pretende se agarrar de forma covarde às crianças, que não podem se defender desses discursos estúpidos. Eu pessoalmente denunciei, na escola do meu filho, um professor de Filosofia que vinha usando seu tempo de aula para praguejar contra o povo brasileiro, por conta do Impeachment da Dilma. Agora foram os alunos que se rebelaram contra ele. Espero que seja demitido, caso não pare com esse procedimento”.

Para o internauta Amarildo, “só quem aceita este atual modelo de educação é a esquerda, que insiste em querer doutrinar os nossos jovens para seus idealismos fascistas, marxistas e leninstas,mas, não vamos deixar os nossos filhos serem educados por estes comunistas”.

A internauta Sandra Cardoso Pinheiro também se posicionou a favor. “A grande arma de doutrinação que afundou o país nasceu nas escolas. Infelizmente, parece que justamente por isto o projeto não vai ser aprovado. Resta aos pais fiscalizarem e denunciarem”.

A internauta Byanca Campbell completou o debate afirmando que quem é contra, não é contra qualquer ideologia, como afirmam. “É contra ideologia que chamam de "esquerdistas". Assumam. É mais fácil”.

(DOL)

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