O Movimento Endireita Brasil, crítico ao governo Dilma Rousseff e ao PT, publicou na noite de sexta-feira (1º) em sua página em uma rede social uma oferta de R$ 1 mil a quem hostilizasse o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) no restaurante em que jantava em São Paulo.
No texto, o grupo descreveu o restaurante onde Ciro estava, concluindo: "Se alguém estiver por perto, hostilize o cara. Mas ele é esquentadinho. Filmem".
Em resposta, Ciro, que concorreu à Presidência nas eleições de 1998 e 2002 e é cotado como pré-candidato para 2018, divulgou um vídeo gravado por seu filho no qual chama o autor da oferta de "babaca". O político, que foi ministro no governo Lula, tem criticado o processo de impeachment de Dilma.
A postagem provocou repercussão nas redes sociais, incluindo a página do movimento. "Não estamos fazendo nada ilegal. Se quiser hostilizar o Lula, nos limites da lei, pago também", respondeu o autor da proposta antes de o post ser retirado do ar.
Presidente do Movimento Endireita Brasil, Ricardo Salles, que já foi secretário particular do governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), atribuiu a autoria a um dos associados com autorização para publicação nas redes sociais em nome do grupo. Segundo ele, essa foi uma manifestação individual e "fora da média" do movimento.
Salles conta ter telefonado para o associado que assumiu ter lançado o desafio "num rompante, num gesto de indignação"."Os ânimos estão exacerbados", justificou Salles, afirmando que não houve consequências práticas.
Ele disse ainda que será reduzido o número de associados com direito a falar pelo movimento. Hoje, são cerca de 15.
(Folhapress)
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar