Com a saída do PMDB da base governista, a preocupação de aliados de Dilma Rousseff com o avanço do pedido de impeachment da presidente aumentou. Apesar de ser a segunda maior força no Congresso, com 58 deputados e 11 senadores, o partido não possui, sozinho, condições de barrar o processo. Segundo reportagem do UOL, os governistas estariam pensando em quatro estratégias para tentar evitar a saída da presidente.
A primeira seria estreitar as conversas com os partidos aliados, para buscar apoio na votação do impeachment, conquistando a opinião dos indecisos. Mesmo sendo impedido de integrar um ministério de Dilma, o ex-presidente Lula estaria a frente da maioria dos diálogos.
A segunda seria a oferta de cargos. Com a saída do PMDB, cerca de 600 cargos de confiança abriram vagas na base governista. A terceira seria buscar apoio de aliados para passar a ideia de que, com o impeachment, a situação do país não melhoraria, mas sim intensificaria quadros como o da crise econômica.
A quinta estratégia seria a mudança da opinião pública em relação ao processo de impeachment que que tramita contra a presidente Dilma, buscando deixar claro que a presidente não é acusada em atos de corrupção, mas sim de pedaladas fiscais. Recentemente, uma pesquisa mostrou uma desaprovação de 69% no governo Dilma.
(Com informações do UOL)
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