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Ex-presidente da Andrade Gutierrez é preso de novo

O ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Azevedo voltou a ser preso nesta quarta (10), desta vez por um juiz do Rio que Janeiro que trata do caso de suposto pagamento de propina por empreiteiras na obra da usina nuclear Angra 3. É o primeiro caso na Op

O ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Azevedo voltou a ser preso nesta quarta (10), desta vez por um juiz do Rio que Janeiro que trata do caso de suposto pagamento de propina por empreiteiras na obra da usina nuclear Angra 3. É o primeiro caso na Operação Lava Jato em que um delator que havia sido solto volta à prisão.

Azevedo foi libertado pelo juiz Sergio Moro na última sexta-feira (5), após a Andrade Gutierrez fechar um acordo de delação no qual se comprometeu a revelar fatos ilícitos da campanha de Dilma Roussef (PT) de 2014 e suborno na construção de estádios da Copa. A empreiteira também se comprometeu a pagar R$ 1 bilhão em multa em um acordo de leniência, uma espécie de delação de empresas. É a maior multa já paga no âmbito da Lava Jato.

Além da prisão decretada pela Justiça do Paraná por conta de Petrobras, o ex-presidente do grupo Andrade Gutierrez tinha um segundo mandado de prisão, este relacionado ao pagamento de suborno na construção da usina nuclear Angra 3.

A nova prisão só foi possível, ainda de acordo com especialistas ouvidos, porque o acordo não foi homologado pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo. A reportagem apurou que o acordo cita o caso de Angra 3, promete novas revelações sobre quem pagou propina para executivos da Eletronuclear e políticos. Se houvesse a chancela do Supremo ao acordo, o juiz do Rio não poderia decretar uma nova prisão.

Dois especialistas ouvidos sob a condição de que seus nomes não fossem citados disseram que a nova prisão poderia ter sido evitada se Moro comunicasse o juiz do Rio que iria libertar Azevedo porque ele firmara um acordo de delação, o que não ocorreu. A reportagem apurou que o juiz do Paraná foi alertado sobre o mandado de prisão do Rio que estava pendente.

Azevedo foi preso em sua casa em São Paulo, por volta das 17h, e deve passar a noite na custódia da Polícia Federal da cidade. Amanhã ele deverá ser transportado para um presídio no Rio.

A nova prisão foi decretada pelo juiz federal Marcelo da Costa Bretas, que julga o caso de pagamento de propina por empreiteiras a executivos da Eletronuclear.

Num e-mail que o juiz enviou na tarde desta quarta (10) à PF em São Paulo, ele diz que policiais se recusaram a cumprir o mandado no sábado (6) e determina "o imediato cumprimento do mandado judicial já referido, posto que encontra-se em plena vigência".

O juiz federal do Rio afirma ainda que os policiais que se recusaram a cumprir a sua ordem no sábado serão alvos de "medidas a serem tomadas oportunamente pelo indevido descumprimento de decisão judicial".

Azevedo é um dos executivos mais famosos do país e teve papel decisivo na entrada da Andrade Gutierrez no mercado de telefonia, com participações na Oi.

Procurado, o advogado Celso Vilardi, que fechou o acordo com a Andrade Gutierrez, não foi localizado para comentar a nova prisão.

(Folhapress)

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