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Zika é oficialmente relacionado à microcefalia

Por meio de nota, o Ministério da Saúde confirmou oficialmente a relação entre a epidemia de microcefalia, identificada em alguns estados do Nordeste como Pernambuco e Paraíba, e a infecção pelo vírus Zika. O anúncio foi feito neste sábado (28). O Instit

Por meio de nota, o Ministério da Saúde confirmou oficialmente a relação entre a epidemia de microcefalia, identificada em alguns estados do Nordeste como Pernambuco e Paraíba, e a infecção pelo vírus Zika. O anúncio foi feito neste sábado (28).

O Instituto Evandro Chagas, localizado no Pará, identificou a presença do vírus, transmitido pelo Aedes aegypti, em exames feitos em uma criança do Ceará que nasceu com microcefalia e outras doenças congênitas.

O Ministério da Saúde também confirmou a segunda morte associada ao zika: uma garota de 16 anos, do município de Benevides, Região Metropolitana de Belém, que morreu no mês passado, com a suspeita de dengue.

“Essa é uma situação inédita na pesquisa científica mundial. As investigações sobre o tema devem continuar para esclarecer questões como a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior vulnerabilidade para a gestante. Em análise inicial, o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez”, afirmou o Ministério da Saúde.

Ainda de acordo com o Ministério, é necessário um esforço entre União, estados e municípios para conter a disseminação do mosquito Aedes aegypti, transmissor responsável pela disseminação da dengue, zika e chikungunya.

A instituição ainda informa que, segundo o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), 199 municípios brasileiros em situação de risco de surto de dengue, chikungunya e zika, sendo necessária uma mobilização, de todos, imediata.

Leia também: Belém está em quadro de alerta contra a Dengue

DESCOBERTAS SÃO ESSENCIAIS

As conclusões são consideradas de extrema importância por técnicos do ministério. Desde que chegou ao Brasil, no início do ano, o zika vírus era considerado como um problema de menor gravidade. Não havia registro na literatura internacional de mortes ligadas à doença, que, até então, era chamada de "prima fraca" da dengue.

Com a segunda morte confirmada, o ministério decidiu mudar o protocolo de tratamento do paciente. A recomendação agora é que serviços de saúde passem a dispensar atendimento para possíveis casos de agravamento da zika semelhante ao que é realizado nos casos de dengue.

Na sexta-feira (27), o Instituto Evandro Chagas já havia confirmado a morte de um paciente com zika. O achado, embora relevante, foi analisado com cuidado pelos especialistas, por causa das condições do paciente: ele apresentava lúpus, uma doença autoimune que pode ter graves consequências quando o organismo é afetado por bactérias ou vírus, como é o caso do zika. "Era um paciente mais vulnerável", afirmou um integrante da equipe de pesquisa.

O segundo caso, no entanto, acendeu o alerta vermelho. A menina apresentou como primeiros sintomas dor de cabeça, náuseas e pontos vermelhos na pele e nas mucosas em setembro. Ela morreu no fim de outubro.

O ministério diz estar estudando as razões tanto do caso do surto de microcefalia nos bebês quanto das mortes de pacientes brasileiros, ambos provocados pelo zika. A microcefalia, embora seja um achado de grande impacto para saúde pública, já era de certa forma esperado. Há duas semanas, conforme antecipou o Estado, a presença do zika já havia sido identificada em exames do líquido amniótico de dois fetos da Paraíba com microcefalia.

(DOL com informações Ministério da Saúde e UOL)

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