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Bancários iniciam greve hoje em todo o Brasil

Próximo à porta da entrada de uma das agências bancárias na avenida Presidente Vargas, um cartaz anuncia: “06/10 greve dos bancários’’. A agência abriu às 10h mas, ontem, às 9h, já tinham na fila cerca de 40 pessoas que queriam fazer ou receber pagamentos

Próximo à porta da entrada de uma das agências bancárias na avenida Presidente Vargas, um cartaz anuncia: “06/10 greve dos bancários’’. A agência abriu às 10h mas, ontem, às 9h, já tinham na fila cerca de 40 pessoas que queriam fazer ou receber pagamentos antes da greve iniciar. A empresária Roseli Ribeiro, 31, estava preocupada em sacar o maior valor possível de dinheiro para pagar as bonificações do Círio de Nazaré aos funcionários, pois sabia a dificuldade que enfrentaria hoje, quando a greve inicia em todo o Brasil. “Vou ter de sacar tudo. Vai ser uma correria só”.

O aposentado Antônio Farias, 66, pensou nas agências lotéricas como 2ª opção para conseguir pagar as contas, já que na “boca do caixa” dos bancos os serviços ficam interrompidos. “Só tem essa solução, a de pagar o boleto em outro lugar. Sei que as filas estarão insuportáveis, mas é o jeito”, ressalta. Em uma agência na avenida Senador Lemos, a autônoma Rosa Andrade, 44, foi informada logo na entrada que não teria como pagar o boleto de R$1.900, pois, segundo a gerente, o sistema estava fora do ar.

Rosa chegou a questionar o fato dos caixas eletrônicos e os computadores operarem normalmente, enquanto os pagamentos não poderiam ser realizados. Para ela, a greve começava antes do previsto. “Acho isso uma falta de respeito. Como que um banco está fora do ar em todo o Brasil, em véspera de greve”. Ela pensou em pagar a conta em uma agência lotérica. Entretanto, o valor máximo de pagamento nas lotéricas é R$700. “Eu queria pagar antes da greve porque sei que é um transtorno depois”.

SERVIÇOS

Segundo a presidente do Sindicato dos Bancário do Pará, Rosalina Amorim, a greve é por tempo indeterminado. Os trabalhadores irão garantir, em todo o Estado, que 30% dos serviços sejam prestados, como depósitos e compensações bancárias. Os clientes não terão acesso ao autoatendimento das agências e não poderão abrir contas e receber cartões. “Teremos cerca de 8 mil bancários paralisados, 5 mil só em Belém. Greve atingirá 100% das agências em Belém’’, diz Rosalina.

O QUE OS BANCÁRIOS QUEREM

O movimento é nacional. Os bancários decidiram pela greve no Pará na última quinta-feira (1), em assembleia geral realizada na sede do Sindicato dos Bancários do Pará. Os trabalhadores não aceitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste salarial de 5,5%.

Os bancários querem reajuste salarial de 16%, incluindo reposição da inflação, mais 5,7% de aumento real; piso de R$3.299,66; vales alimentação, 13ª cesta básica e auxílio-creche e babá no valor de R$788 ao mês; mais funcionários; o fim das terceirizações; Plano de Cargos, Carreiras e Salários; auxílio-educação; entre outros.

(Renata Paes/Diário do Pará)

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