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Dilma foi espionada pelos EUA

A organização WikiLeaks divulgou ontem uma lista de supostos documentos da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) revelando que o monitoramento ao governo brasileiro incluiu grampos a assessores próximos da presidente Dilma Rousseff, ministros e auto

A organização WikiLeaks divulgou ontem uma lista de supostos documentos da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) revelando que o monitoramento ao governo brasileiro incluiu grampos a assessores próximos da presidente Dilma Rousseff, ministros e autoridades do Banco Central. Segundo o site da organização, conhecida por vazar documentos sigilosos, 29 telefones de atuais e ex-integrantes do governo teriam sido grampeados no início do primeiro mandato de Dilma pela agência. Não está claro o teor das conversas obtidas.

Entre os alvos de grampo listados estão o ex-chefe da Casa Civil Antonio Palocci e o então secretário-executivo do Ministério da Fazenda e hoje ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, além do ex-chanceler e atual embaixador em Washington, Luiz Alberto Figueiredo. Em junho de 2013, veio à tona que Dilma e alguns de seus principais assessores foram alvo de espionagem da NSA, assim como os governos de outros 15 países, como a França e a Alemanha. A Petrobras também teria sido monitorada.

A revelação abriu uma crise entre os dois governos que levou ao cancelamento da visita de Estado de Dilma aos EUA prevista para aquele ano. A questão só foi superada recentemente, quando a viagem oficial da presidente foi remarcada.

A nova divulgação ocorre quatro dias após Dilma ser recebida pelo presidente Barack Obama na Casa Branca e os dois líderes trocarem declarações de
confiança.

PANOS QUENTES

O Palácio do Planalto minimizou o novo episódio. A reportagem procurou o Departamento de Estado dos EUA, mas, até a conclusão desta edição, o governo americano ainda não havia comentado oficialmente o episódio - 4 de julho, data escolhida para o vazamento, é feriado da independência dos EUA.

Desta vez, o WikiLeaks aponta como alvos de espionagem autoridades do BC, embaixadores do país em Paris, Berlim e Genebra e ministros, além do chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, o general José Elito Carvalho Siqueira. Até o avião presidencial teria sido grampeado pela NSA.

O ativista Julian Assange, editor-chefe do WikiLeaks, afirmou em comunicado à imprensa que a nova revelação “mostra que os EUA terão um longo caminho a percorrer para provar que sua vigilância sobre os governos ditos amigáveis acabou”.

“Os Estados Unidos não só tiveram como alvo a presidente Rousseff, mas também as figuras-chave com quem ela conversava todos os dias”, disse. “Mesmo que fossem confiáveis as garantias dos EUA de que a espionagem à presidente será cessada, o que não são, é difícil imaginar que ela possa governar o Brasil conversando o dia inteiro consigo mesma.”

(Diário do Pará)

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