A Justiça determinou a libertação de 30 policiais militares presos sob acusação de participar de esquemas de corrupção no Rio. A lista inclui o coronel Alexandre Fontenelle, ex-chefe do Comando de Operações Especiais, preso em setembro na operação Amigos S.A.
Fontenelle foi acusado de chefiar uma quadrilha que cobrava propina de comerciantes, empresários e mototaxistas na região de Bangu, na zona oeste do Rio. Na época, ele ocupava o terceiro posto mais alto na hierarquia da PM.
O desembargador Paulo de Oliveira Lanzellotti Baldez, da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, concedeu habeas corpus a todos os 19 acusados de integrar o grupo. Ao justificar a decisão, ele afirmou que os policiais são "réus primários, de bons antecedentes e com residência fixa".
TRÁFICO
A Justiça Militar também determinou a libertação do tenente-coronel Dayzer Corpas Maciel, ex-comandante do 17º BPM (Ilha do Governador). O oficial foi preso em outubro na operação Ave de Rapina, sob suspeita de cobrar propina de criminosos para não combater o tráfico de drogas na Ilha do Governador (zona norte).
Corpas Maciel foi libertado por decisão da juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, da Auditoria Militar. Ele e outros policiais do batalhão foram acusados de levar R$ 300 mil para liberar dois traficantes presos em março.
(Folhapress)
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