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Levy promete aperto nas contas

A nova equipe econômica, oficializada ontem, deixou claro sua linha geral de trabalho: ajuste gradual e crível das contas, fim das transferências de recursos do Tesouro para bancos públicos, transparência e reequilíbrio da economia como condição para manu

A nova equipe econômica, oficializada ontem, deixou claro sua linha geral de trabalho: ajuste gradual e crível das contas, fim das transferências de recursos do Tesouro para bancos públicos, transparência e reequilíbrio da economia como condição para manutenção das políticas sociais.

O plano geral foi enunciado em entrevista por Joaquim Levy, anunciado como futuro ministro da Fazenda - como antecipado na última sexta por Vera Magalhães, editora do “Painel”, da Folha de S.Paulo -, Nelson Barbosa, futuro ministro do Planejamento, e Alexandre Tombini, mantido no comando do Banco Central.

Só Tombini está no cargo - haverá um período de transição para montar o ajuste das contas públicas e tentar passar no Congresso a lei que dispensa o governo de cumprir a meta fiscal deste ano.

Assumindo o papel de líder do grupo, Levy anunciou que a economia de gastos para pagamento da dívida pública, o chamado superávit primário, será de 1,2% do PIB em 2015 e no mínimo de 2% nos dois anos seguintes.

“Alcançar essas metas é fundamental para o aumento da confiança na economia brasileira e criará a base para retomada do crescimento econômico e a consolidação dos avanços sociais”, disse.

A nova meta fiscal para o próximo ano é menor do que a definida pela equipe do atual ministro Guido Mantega, que era de 2% a 2,5%, considerada neste momento impossível de ser atingida.

A redução faz parte da estratégia da nova equipe, de só trabalhar com metas que serão cumpridas e garantir transparência das contas públicas, buscando retomar a credibilidade do governo.

“Esse compromisso [de transparência] é fator indispensável”, afirmou Levy.
A falta de confiança do empresariado e dos consumidores na política econômica do governo é apontada como um dos principais motivos para o baixo crescimento da economia brasileira, que deve ficar perto de zero em 2014.

Mirando outra crítica do mercado financeiro, Levy destacou que o “objetivo imediato do governo” é definir uma meta fiscal para os próximos três anos visando reduzir a dívida bruta do setor público, em alta nos últimos anos, e não mais a dívida líquida, como se faz agora.

Para isso, o novo ministro indicou o fim de repasses de recursos do Tesouro para os bancos públicos, iniciados no governo Lula e estendidos por Dilma.

(Diário do Pará)

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