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Marido usou luvas cirúrgicas para matar delegada

O delegado Rivaldo Barbosa, chefe da Delegacia de Homicídios do Rio, acredita que a morte da delegada Tatiene Damaris, ocorrida na manhã de quinta-feira (23), tenha sido um crime premeditado. Segundo Barbosa, a polícia chegou a essa conclusão porque o est

O delegado Rivaldo Barbosa, chefe da Delegacia de Homicídios do Rio, acredita que a morte da delegada Tatiene Damaris, ocorrida na manhã de quinta-feira (23), tenha sido um crime premeditado. Segundo Barbosa, a polícia chegou a essa conclusão porque o estudante de direito Alessandro Oliveira Furtado, 39, marido da vítima, usava, no momento do crime, luvas cirúrgicas.

Além de premeditar o assassinato, segundo a polícia, Furtado tentou modificar o local do crime para confundir a polícia, além de criar álibis para escapar da acusação. A morte da delegada mobilizou 200 policiais da Polícia Civil do Rio. A informação de que ela poderia ter sido vítima de milicianos levou o chefe da instituição a acelerar as investigações para descobrir o que realmente houve.

Segundo a polícia, chamou atenção o fato de o crime ter sido cometido após a delegada fazer um seguro de vida para o filho. "Doutor fiz uma besteira", disse o estudante, de acordo com o delegado, na noite de quinta (23), antes de admitir que estrangulou a mulher. Furtado foi indiciado por homicídio qualificado por asfixia.

Segundo Rivaldo Barbosa, a delegada teria sido morta entre 4h e 9h da manhã. Furtado só chamou a polícia entre 12h e 13h. Antes disso, mandou o filho do casal para a escola, às 6h, e depois foi para a faculdade. À polícia, ele disse que encontrou o corpo da delegada quando retornou para casa. "Foi a aula mais participativa que ele teve na vida", disse o delegado.

Em seus primeiros relatos à polícia, Furtado disse que grupos de milicianos haviam invadido a casa. Não havia, no entanto, sinais de arrombamento no local. Depois, o estudante admitiu que o casamento de cinco anos não ia bem. O seu descontrole, segundo o delegado, teria começado quando Tatiene Damaris apresentou os papéis do divórcio.

No depoimento, o rapaz teria dito que, após apresentar a papelada, ela teria brigado com ele e apontando uma arma em que ela estaria com o dedo no gatilho. "Se ela estivesse com o dedo no gatilho, teria atirado. E o que aconteceu? Nenhum tiro foi feito no interior da casa", disse o policial.

A polícia apurou que Tatiene Damaris foi derrubada pelo marido no chão e enforcada por ele no chão da cozinha. O delegado Rivaldo Barbosa falou ainda que está se apurando o perfil do estudante de Direito e se ele já atuou com violência contra a sua primeira mulher.O corpo de Tatiene Damaris será enterrado nesta sexta (24) na zona oeste do Rio.

(Agência Brasil)

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