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DIA DA MENTIRA

Saiba a diferenças entre uma mentira comum e compulsiva

Você sabe o que é mitomania? Toda inverdade é problemática? Neste Dia da Mentira, psicóloga esclarece dúvidas sobre esta prática que ainda é comum na sociedade

Imagem ilustrativa da notícia Saiba a diferenças entre uma mentira comum e compulsiva camera Divulgação

A prática de mentir é um comportamento social aprendido ainda na infância e pode ser mantido na fase adulta como atalho para evitar situações desconfortáveis e constrangedoras. Porém, em excesso, o ato de mentir pode indicar um transtorno grave, além de trazer consequências para quem conta e quem acredita.

A compulsão em mentir é considerada uma condição chamada de mitomania, um impulso sem um propósito definido.

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De acordo com a psicóloga Márcia Yamada, existem diferenças entre uma mentira comum e uma mentira compulsiva. “A mentira comum já fez em algum momento parte da vida de cada um de nós, é uma maneira de preservação usada para evitar constrangimentos, situações desconfortáveis, por vezes grosseiras de forma esporádica. A mentira patológica surge sem nenhuma situação específica e de maneira constante”, esclarece.

O sinal de alerta surge quando uma pessoa começa a contar narrativas fora da realidade, cheia de detalhes minuciosos na tentativa de causar uma impressão admirável em quem ouve. “Na maioria das vezes, o comportamento é percebido por pessoas próximas, família e amigos, que sabem que aquela pessoa nunca viajou para fora do país e de repente a encontram falando sobre uma viagem para Europa, com riqueza de detalhes, para um grupo de novos amigos”, exemplifica Márcia Yamada.

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Por inventar momentos irreais, a mentira compulsória pode acarretar em problemas. “Podem ser problemas familiares e sociais de modo mais frequente. O mitômano teme pela fragilidade das relações baseadas na falta da verdade. A evolução do comportamento pode eventualmente levar a problemas de ordem social, psicológica e até legal”, pontua a psicóloga.

“Nós nascemos mentirosos, vivemos mentirosos e vamos morrer mentirosos”, diz o escritor Paulo Sérgio Camargo. E no Dia da Mentira, nesta segunda-feira, não seria diferente. Mas os paraenses ouvidos nesta reportagem garantem que só disseminam aquelas mais leves, para manter a brincadeira.

“Eu sempre brinquei nesse dia, mas são mentiras leves, que não prejudiquem ninguém. Só falo uma mentira quando não influencia muita coisa porque fico com a consciência pesada. Tem gente que leva para outro nível, vive mentindo”, afirma a dona de casa Ana Paula Roles, de 45 anos.

BRINCADEIRA

A tradição de contar mentiras no dia 1º de abril remonta a criação do Calendário Gregoriano, que leva em consideração o movimento da Terra em relação ao Sol e estabelece o primeiro dia do ano como 1º de janeiro. Na época, parte da população francesa se revoltou com a decisão e se recusou a aceitar a nova data de início do ano. Por isso, foram zombados pelo resto da população com comemorações inexistentes no dia 1º de abril.

É dessa forma que Cristiane Borges, 45 anos, brinca até hoje durante a data. Fora isso, ela diz que só conta inverdades em momentos específicos. “Eu mesmo evito contar mentira. Só conto quando é mentira besta. Hoje mesmo falei que minha filha não ia para casa da avó porque tinha tirado os dois sisos, mas isso já faz é tempo, não tem nada a ver”, conta a diarista.

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