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REITEGRAÇÃO

Macacos extintos há mais de 200 anos retornam à Ilha em SC

Os animais estavam no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres de Santa Catarina (Cetras) e passaram por um processo de reabilitação ao longo de quatro anos para estarem aptos a iniciar o processo de soltura.

Imagem ilustrativa da notícia Macacos extintos há mais de 200 anos retornam à Ilha em SC camera Cerca de 260 anos depois do último registro conhecido, o bugio-ruivo (Alouatta guariba) retorna às florestas de Florianópolis. | Foto: Daniel de Granville/Silvestres-SC

O bugio-ruivo, bugio-marrom ou simplesmente bugio é uma espécie de primata que habita o leste e sudeste do Brasil e a província de Misiones na Argentina. Os primatas que estavam extintos há cerca de 260 anos. Agora, eles estão de volta às florestas da Ilha de Santa Catarina.

A soltura dos bugios em Florianópolis, iniciativa da ONG Instituto Espaço Silvestre por meio do Programa Silvestres SC, contou com o apoio do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) e ocorreu na última quinta-feira (11), no Parque Estadual do Rio Vermelho.

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Os animais estavam no Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres de Santa Catarina (Cetras) e passaram por um processo de reabilitação ao longo de quatro anos para estarem aptos a iniciar o processo de soltura.

O objetivo maior é que os bugios restabeleçam uma população na ilha e recupere as interações ecológicas perdidas com a extinção do primata no local.

“É um momento muito importante para o IMA. Durante todo o tempo em que os animais estiveram em reabilitação no Cetras, que foram longos quatro anos, o objetivo sempre foi viabilizar a soltura, e graças a parceria do IMA com o Instituto Espaço Silvestres e o Projeto Silvestres SC, esse momento chegou e nos emociona muito, pensar que o bugio fará novamente parte da nossa fauna e poderá viver livremente na natureza, é muito gratificante”, comentou a diretora de Biodiversidade e Florestas do IMA, Sabrina Nunes Cataneo Maestri.

Estima-se que os bugios-ruivos (Alouatta guariba), nativos da Mata Atlântica, foram extintos na Ilha catarinense há cerca de 260 anos, quando foi feito o último registro conhecido da espécie na ilha.

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Antes de voltar à floresta, o bugios passaram por exames clínicos e veterinários e aprenderam habilidades para sobreviver na natureza. Além disso, os macacos foram vacinados contra a febre amarela, doença letal para os bugios.

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