Um verdadeiro "temporal" de meteoros foram registrados em Monte Castelo, no Planalto Norte de Santa Catarina, entre a noite de terça (27) e a madrugada de quarta-feira (28). O número é considerado um recorde na estação de monitoramento da cidade.
Um dos eventos, no entanto, chamou muita atenção. Isso porque, por volta das 02h05, um fenômeno do tipo “bola de fogo” foi visto por várias câmeras da Bramon (Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros) no Estado.
Apesar do registro coincidir com o período de atividade da Alfa Capricornídeas, a Bramon (Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros) acredita que o meteoro não tenha relação com o evento, já que veio de uma direção diferente dessas chuvas.
“Ele foi classificado como esporádico. A gente fez análise dele e foi constatado que não pertence a nenhuma chuva catalogada até o momento”, explicou Jocimar Justino, membro da Bramon.
A aparição foi registrada simultaneamente por pelo menos quatro câmeras: Monte Castelo, Camboriú, Torres (RS) e Taquara (RS). O cruzamento de informações revelou que o meteoro começou a brilhar a uma altura de 92 km sobre Paulo Lopes, na Grande Florianópolis.
Depois disso, fenômeno seguiu o seu trajeto luminoso por cerca de 61 km, durante 2,7 segundos, até sumir a uma altitude de 36 km, sobre Palhoça, na mesma região. A velocidade foi de 22,7 km/s, equivalente a pouco mais de 81 mil quilômetros por hora.
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Ainda segundo Justino, foram registrados 400 meteoros em uma única noite, um recorde na estação de Monte Castelo.
“Houve um aumento grande no número de registros”, comenta. “Eu estava acostumado, nos dias anteriores, a registrar cerca de 90 a 100 meteoros por dia”, compara. Este era justamente o recorde anterior.
Outro pico das chuvas da Alfa Capricornídeas e Delta Aquarídas do Sul estão previstas para este final da semana, o número pode aumentar ainda mais. “Fora essas, têm outras chuvas de menor intensidade que acabam contribuindo com a quantidade de registros”, completa.
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