No início do mês o próprio governo federal, através da Controladoria Geral da União, afirmou que Jair Bolsonaro gastou mais de R$ 2,3 milhões em pouco mais de 15 dias de férias. A notícia indignou boa parte da sociedade civil brasileira. Hoje, o governo se pronunciou sobre o assunto.
Após milhares de questionamentos nas redes sociais sobre a viagem do presidente, o ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Wagner Rosário, afirmou nesta terça-feira (20) que Bolsonaro torrou a quantia mesmo, mas que não estava de férias e sim trabalhando “fora do local costumeiro”.
A declaração foi feita durante esclarecimento sobre a viagem de fim de ano na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.
“O presidente da República despachou diariamente com todos os seus ministros e assessores. Só nesse período, assinou um decreto, sete medidas provisórias e sancionou seis projetos de lei. Então, só por aí a gente entende que o presidente da República não estava de férias. Ele estava a trabalho fora do local costumeiro, onde ele realiza suas atividade”, explicou o ministro.
Ainda na sua justificativa para os gatos, Rosário disse que Bolsonaro não passou o comando do país ao vice-presidente Hamilton Mourão.
Rosário também afirmou que quem não estivesse satisfeito com a explicação, que tentasse aprovar uma lei no Congresso “proibindo” o presidente de sair do Palácio do Planalto.
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