plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 26°
cotação atual R$


home
INSATISFAÇÃO

Trabalhadores dos Correios mantêm greve após derrota no STF

Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) formaram maioria nesta sexta-feira (21) para manter o acordo trabalhista entre os Correios e seus funcionários válido somente por um ano.Mesmo com a derrota, os trabalhadores decidiram manter a greve da categ

Imagem ilustrativa da notícia Trabalhadores dos Correios mantêm greve após derrota no STF camera O movimento é contra a retirada de 70 dos 79 itens de acordo coletivo. | Fernando Frazão/Arquivo Agência Brasil

Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) formaram maioria nesta sexta-feira (21) para manter o acordo trabalhista entre os Correios e seus funcionários válido somente por um ano.

Mesmo com a derrota, os trabalhadores decidiram manter a greve da categoria, que começou na última terça-feira (18).

Em sessão virtual, o ministro relator Dias Toffoli votou a favor da liminar concedida aos Correios no ano passado. Sete ministros acompanharam o voto, garantindo a vitória da estatal.

Em 2019, após campanha salarial e greve, os trabalhadores e os Correios fecharam, por meio de acordo no TST (Tribunal Superior do Trabalho), a convenção coletiva da categoria, válida por dois anos.

VEJA MAIS:

Correios em apuros e demissões no Banco do Brasil são destaques da coluna do Mazzini

Greve dos Correios: o que fazer em atraso na fatura ou encomendas alternativas

No entanto, a estatal discordou da decisão e foi ao Supremo, que concedeu liminar, limitando os efeitos da convenção por apenas um ano. Com isso, a validade acabou em julho.

Segundo Douglas Melo, diretor da Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios) e do Sintect (sindicato dos funcionários dos Correios em SP), os funcionários seguirão de braços cruzados.

"Infelizmente, o Supremo manteve a liminar do Dias Toffoli que reduziu a vigência de nosso acordo. Porém, vamos manter a greve e orientar pela ampliação dela", afirma.

ENTENDA

O movimento dos trabalhadores é contra a retirada de 70 dos 79 itens do acordo coletivo. Entre os direitos estariam adicional por risco durante a pandemia e licença-maternidade de 180 dias, entre outros.

Em nota, os Correios afirmam que os benefícios dos trabalhadores custariam R$ 1 bilhão à estatal. Além disso, dizem que não há retirada de direitos, mas adequação de termos que "extrapolavam a CLT e outras legislações".

Segundo o órgão, todos os 99 mil funcionários estão em rotina normal de trabalho, enquanto a federação aponta para paralisação de 70% dos cerca de 70 mil funcionários da área operacional.

Para minimizar os efeitos da paralisação, neste sábado (22) e domingo (23) haverá mutirão de entregas. Segundo a estatal, a intenção é entregar quatro vezes mais do que a rotina em finais de semana.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Notícias Brasil

Leia mais notícias de Notícias Brasil. Clique aqui!

Últimas Notícias