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Após massacre, Eduardo Bolsonaro diz que arma 'faz tão mal quanto um carro'

No dia em que ao menos oito pessoas morreram em um ataque a tiros numa escola em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) manteve as críticas ao estatuto do desarmamento e disse que "arma é um pedaço de p

No dia em que ao menos oito pessoas morreram em um ataque a tiros numa escola em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) manteve as críticas ao estatuto do desarmamento e disse que "arma é um pedaço de papel" que "faz tão mal quanto um carro."

"É óbvio que num momento desses de comoção existem pessoas que vão tentar de todo jeito aproveitar as suas bandeiras contra o armamento. Isso ocorre sempre que isso acontece", afirmou o deputado nesta quarta-feira (13). O parlamentar, filho do presidente Jair Bolsonaro, deu as declarações na sala da liderança do PSL na Câmara, num ato para apresentar os congressistas que presidirão comissões na Casa neste ano. Ele deve ser eleito nesta quinta-feira (14) presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.

Eduardo Bolsonaro, um defensor do acesso a armas de fogo pela população, foi questionado ainda sobre uma fala do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que após o massacre em Suzano disse que flexibilizar o porte de armamentos em áreas urbanas seria "barbárie".

O parlamentar do PSL disse que armas servem para a defesa de pessoas.

"A minha crítica é que no Brasil deveria existir também um estudo sobre o uso defensivo da arma de fogo, e não apenas o uso agressivo. E a gente sempre vai na argumentação que a arma é um pedaço de metal. Faz tão mal quanto um carro. Ou seja, para fazer mal, precisa de uma pessoa por trás dela. Armas não matam ninguém, o que matam são pessoas. Pode usar pistolas, facas, pedras", disse o deputado federal.

Nesta quarta-feira, ao menos cinco alunos, duas funcionárias e o dono de uma locadora de veículos próxima ao instituto de ensino em Suzano morreram durante o ataque na escola estadual Professor Raul Brasil.

Dois homens encapuzados, identificados como Luiz Henrique de Castro, 25, e Guilherme Taucci Monteiro, 17, atiraram contra os estudantes e se mataram em seguida. A polícia investiga a possibilidade de que um dos dois tenha atirado no outro antes de se suicidar.

Eduardo Bolsonaro criticou ainda o estatuto de desarmamento, aprovado, segundo ele, "no auge do Mensalão". "Ela [a lei do desarmamento] não evitou que uma situação dessas ocorresse. Pelo contrário, desde então a gente tem visto um número crescente de homicídios inclusive por armas de fogo. Então aquela argumentação de que quanto menos armas, menos homicídios, cai por terra", disse o filho do presidente.

(Fonte: UOL)

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