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Alagamentos revoltam moradores no Curió-Utinga

Há cerca de oito anos, a rotina do comerciante Altemir Gomes, 47, é a mesma: quando a chuva começa a cair em Belém, ele já fecha as portas de sua loja, localizada na avenida João Paulo II, no bairro Curió-Utinga, pois o perímetro alaga com qualquer chuva

Há cerca de oito anos, a rotina do comerciante Altemir Gomes, 47, é a mesma: quando a chuva começa a cair em Belém, ele já fecha as portas de sua loja, localizada na avenida João Paulo II, no bairro Curió-Utinga, pois o perímetro alaga com qualquer chuva e o movimento de clientes para.

“O que mais revolta é ver um prefeito mandar colocar postes novos e não mandar dar um jeito nessa situação. É nosso dinheiro que está sendo gasto e o problema dos alagamentos nunca é resolvido. A gente fecha aqui toda vez que chove, porque quem é que vai entrar aqui com tudo alagado? Só estamos abertos agora porque minha esposa está arrumando as coisas aqui dentro. O prejuízo aqui é geral. Os carros não conseguem passar ou ficam ilhados, assim como os moradores”, reclama.

Como se não bastasse o prejuízo financeiro por ter que fechar a loja mais cedo, o comerciante conta que criminosos também aproveitam para cometer furtos e assaltos nesses períodos chuvosos. “Tem muito assalto na hora da chuva. A minha esposa também tem uma loja que fica mais ali para a frente e há 15 dias ela foi assaltada lá, depois que caiu uma chuva. Agora, ela não está mais abrindo a loja durante a tarde”, diz.

Os condutores que se arriscam a atravessar a via alagada muitas vezes perdem as placas dos veículos ou até mesmo são vítimas de furtos, como ocorreu na tarde de ontem. A reportagem presenciou dois jovens que se aproveitaram da lentidão do trânsito no local para furtar garrafões de água mineral de uma caminhonete que carregava os produtos.

Morador da passagem Matilde há 30 anos, no Curió-Utinga, o autônomo Odilon Melo conta que convive com o problema desde que a avenida João Paulo II foi feita. “A rua enche toda vez que chove. Desde que fizeram a João Paulo é assim. É um local até bom de se morar, mas essa questão do saneamento é complicadíssima. Os bueiros estão todos entupidos e a água não escoa”, afirma.

A reportagem contatou a Prefeitura de Belém, mas até o fechamento desta edição não houve retorno.

(Diário do Pará)

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