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Dilma critica fórmula de reajuste de combustível

A presidente Dilma Rousseff classificou ontem, 18, como “temeridade” a fórmula sugerida pela Petrobras, que prevê o reajuste automático do preço da gasolina quando houver aumento dos combustíveis no mercado internacional. Em café da manhã com jornalistas,

A presidente Dilma Rousseff classificou ontem, 18, como “temeridade” a fórmula sugerida pela Petrobras, que prevê o reajuste automático do preço da gasolina quando houver aumento dos combustíveis no mercado internacional. Em café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto, Dilma afirmou que esse gatilho pode provocar impacto na inflação.

“Indexação é algo extremamente perigoso. Indexar a economia brasileira ao câmbio ou a qualquer outra variável externa é uma temeridade”, disse ela. Ao abordar o assunto, a presidente aproveitou para dar uma estocada no pré-candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG), que na terça-feira lançou uma cartilha com 12 diretrizes de seu programa do governo e defendeu a reestatização de empresas, como a Petrobras. “Ô gente, isso não é sério, né? Vai chamar Petrobrax novamente?”, provocou.

Dilma disse que o PIB de 2013 ficará “ali entre 2% e dois e pouco” e não se arriscou a fazer novos prognósticos. “Toda previsão é sujeita a tempestades”, desconversou. No mês passado, em entrevista ao jornal espanhol “El País”, ela havia dito que o PIB de 2012 seria revisado de 0,9% para 1,5%. O resultado, porém, não ultrapassou 1%. “Vocês erram também, viu?”, justificou.

Com base em estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dilma calcula que o superávit primário deverá ficar entre 1,8% a 2% neste ano. Ela também garantiu que o Brasil fechará o ano com inflação sob controle.

“Eu acho absolutamente imperdoável um governo pessimista”, comentou a presidente. “Prefiro a linha Churchill: ‘sangue, suor e lágrimas’. Vamos até o fim, vamos derrotar porque é assim que a gente ganha as coisas”, emendou, em uma referência ao primeiro-ministro britânico Winston Churchill, que teve participação decisiva na Segunda Guerra Mundial, colaborando para a vitória dos aliados contra os alemães.

Reforma

Em uma hora e 20 minutos de conversa, Dilma se recusou a comentar quem preferia enfrentar na disputa eleitoral de 2014, se Aécio ou o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Ela chamou de “casca de banana” a pergunta sobre reforma ministerial, mas disse que iniciará as consultas para mudanças na equipe em meados de janeiro.

A expectativa é que os novos integrantes do governo sejam anunciados somente em março, depois do Carnaval. Questionada se o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ficará no cargo, Dilma demonstrou impaciência. “Pela vigésima ou trigésima vez eu reitero que o ministro Guido está perfeitamente (bem) no lugar onde ele está”, insistiu.

(AE)

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