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Ossadas de presos estariam no Forte do Castelo

A suspeita de que ossadas de presos políticos tenham sido deixadas – e posteriormente encontradas - no terreno do Forte do Castelo ganhou mais um forte indício. Um ex-cabo do Exército procurou o membro do Comitê Paraense da Verdade Paulo Fonteles Filho pa

A suspeita de que ossadas de presos políticos tenham sido deixadas – e posteriormente encontradas - no terreno do Forte do Castelo ganhou mais um forte indício. Um ex-cabo do Exército procurou o membro do Comitê Paraense da Verdade Paulo Fonteles Filho para relatar a informação de que entre cinco a sete ossadas foram de fato encontradas no local no ano de 1992, durante uma pequena escavação para um banheiro. Avisado, o oficial superior mandou que tudo fosse novamente coberto e que ninguém mais falasse sobre o achado.

Nesta segunda-feira, pela manhã, a reportagem do DIÁRIO acompanhou Fonteles e o informante ao local onde as ossadas teriam sido encontradas. Segundo o militar, o ponto exato é bem ao lado do prédio onde hoje funciona a Casa das Onze Janelas. O ex-cabo disse ainda estar disposto a prestar depoimento ao Ministério Público Federal sobre o caso.

“Estavam fazendo uma escavação para um banheiro quando o terreno cedeu. Dentro do buraco havia de cinco a sete ossadas, todas com uma perfuração no crânio”, relatou o militar. A ordem que veio depois foi a de tapar o buraco e silenciar sobre o assunto.

“É mais uma peça que se encaixa no quebra-cabeça a respeito da presença de guerrilheiros presos e mortos no Forte do Castelo”, afirmou Fonteles Filho. Nesta terça-feira, Fonteles presta depoimento no Senado Federal a respeito do caso. A solicitação foi feita pelo senador João Capiberibe (PCdoB-AP).

Ossadas

Não é a primeira vez que informações sobre ossadas de presos políticos no Forte do Castelo vêm à tona. Em 2001, durante as obras do Complexo Feliz Lusitânia, também surgiram denúncias de ossadas achadas durante as escavações. À época, as ossadas teriam sido retiradas do local e desde então a Secretaria Estadual de Cultura sempre evitou maiores esclarecimentos sobre o assunto.

(Diário do Pará)

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