De acordo com estudo realizado pelo cientista Jérémy Leconte do Instituto Pierre Simon Laplace, em Paris, a vida na Terra deverá terminar em 1,15 bilhão de anos, quando o Sol aumentará a quantidade de radiação que emite. As informações foram divulgadas no site UOL.
O estudo foi divulgado nesta quinta-feira (12), e pontua ainda que o efeito estufa produzido será tão forte que a temperatura global no planeta chegará a 1.600 graus Celsius. Situação semelhante acontece no planeta Vênus, onde o efeito estufa descontrolado produz temperaturas de 480 graus.
Os cientistas calculam que o processo esterilizante já teria acontecido se o planeta Terra estivesse apenas 5% mais próximo do Sol, do que está hoje. Até mesmo o polo Sul, em 850 milhões de anos, vai experimentar temperaturas próxima aos 50 graus, segundo o estudo. O trabalho do cientista é considerado importante porque mostra as limitações de habitabilidade para mundos similares à Terra, dentro e fora do Sistema Solar.
(DOL)
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