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Gestantes aguardam no chão para dar à luz

Sem leitos, as gestantes de Tucuruí precisam aguardar em camas improvisadas no chão das enfermarias da maternidade do Hospital Regional para dar à luz. O problema não é de hoje. Há três anos a maternidade funciona provisoriamente dentro de uma ala cedida

Sem leitos, as gestantes de Tucuruí precisam aguardar em camas improvisadas no chão das enfermarias da maternidade do Hospital Regional para dar à luz.

O problema não é de hoje. Há três anos a maternidade funciona provisoriamente dentro de uma ala cedida pela direção do hospital.

Segundo familiares dessas mulheres, são muitas gestantes internadas nestas condições. O local não possui estrutura para atender a demanda, ocorrendo à superlotação, sendo necessário o “improviso”. Até alguns gatos foram registrando perambulando pelo local.

Segundo os profissionais que prestam serviços na maternidade, está humanamente impossível atender às gestantes. Eles denunciam a falta de medicamentos, lençóis e cobertores, além da alimentação que chega após o horário das refeições.

HOSPITAL

O Hospital Regional de Tucuruí foi criado na década de 80 para absorver a demanda dos pacientes trabalhadores das obras de construção da Usina Hidrelétrica e Eclusas de Tucuruí, que no pico da obra chegaram a movimentar quase 100 mil trabalhadores em Tucuruí.

Atualmente, figura como o Hospital Regional referência ao tratamento de Alta e Média Complexidade, que atende as demandadas dos sete municípios do entorno do Lago da Hidrelétrica de Tucuruí: Tucuruí, Breu Branco, Goianésia do Pará, Jacundá, Itupiranga, Pacajá e Novo Repartimento.

Gato é flagrado caminhando pelo chão do hospital (Foto: Wellington Hugles)

Há três anos a maternidade municipal está funcionando dentro do Hospital Regional. Muitas denúncias já foram protocoladas no Ministério Público e na Secretaria de Saúde (Sespa). Em 2010 foi elaborado um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) pelo Ministério Público, através da Promotoria de Justiça de Tucuruí, que determinava o prazo de seis meses para a manutenção da maternidade no Regional. Na época, o prefeito Sancler Ferreira se negou a assinar o TAC.

A reportagem tentou contato com a assessoria do Secretário de Saúde de Tucuruí, Charles Tocantins, sendo informada que ele estava fora do município e que apenas ele poderia falar sobre o assunto.

(DOL com informações de Wellington Hugles/Diário do Pará)

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