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'Chamado da Floresta' levará ministros a Melgaço

Nos próximos dias 28 e 29, na Resex Gurupá/Melgaço Santa Maria dos Araiolos, em Melgaço, no Marajó, será realizado o II Chamado da Floresta. O evento terá a participação do presidente da Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará (Famep), H

Nos próximos dias 28 e 29, na Resex Gurupá/Melgaço Santa Maria dos Araiolos, em Melgaço, no Marajó, será realizado o II Chamado da Floresta. O evento terá a participação do presidente da Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará (Famep), Helder Barbalho.

O ex-prefeito de Ananindeua foi convidado por José Augusto Silva, representante do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNPE). O evento vai contar ainda com presença de cerca de 500 lideranças extrativistas, prefeitos e os ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; Desenvolvimento Social, Tereza Campello e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, além de Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República.

“Escolhemos Melgaço para sediar o evento para que o alto escalão do governo federal conheça in loco o município com pior Índice de Desenvolvimento Humano do país e com a maior taxa de analfabetismo do Brasil”, explica o presidente nacional do CNPE, Joaquim Belo.

No evento haverá a apresentação de duas pautas de reivindicações, uma é sobre as demandas dos municípios, que contêm territórios de uso coletivo de populações extrativistas, em relação à saúde, educação, transporte e segurança. Um prefeito será escolhido para representar cada região. “Vai ser uma grande oportunidade para que os municípios possam dizer o que realmente precisam para garantir mais qualidade de vida para a população extrativista”, observou o prefeito de Melgaço, Adiel Moura.

Outra pauta será sobre as reivindicações dos territórios de uso coletivo de populações extrativistas, as chamadas Resex, como a regularização fundiária, criação de novas Resex, planos de manejo florestal, energia elétrica através do programa “Luz Para Todos” e demais necessidades dos extrativistas.

(Diário do Pará)

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