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POLÍCIA

Taxista cobra dívida e é morto com facada

A Polícia Militar deteve em flagrante no último final de semana um homem acusado de assassinar um taxista em Castanhal, nordeste do Estado. A vítima foi morta com várias facadas e teve seu corpo jogado numa piçarreira. O motivo do crime seria uma dívida d

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A Polícia Militar deteve em flagrante no último final de semana um homem acusado de assassinar um taxista em Castanhal, nordeste do Estado. A vítima foi morta com várias facadas e teve seu corpo jogado numa piçarreira. O motivo do crime seria uma dívida de jogo cobrada pelo taxista.

O assassinato aconteceu num ramal próximo ao bairro do Jaderlândia, periferia de Castanhal. O taxista Wellington Barata Pinheiro trabalhava no município de Curuçá, onde fazia lotação. Na viagem para Castanhal, acabou discutindo com Josué Blanco da Luz, 27, o então passageiro, puxou uma faca da cintura e desferiu vários golpes contra o taxista que ainda estava ao volante, após parar o veículo, Josué Blanco assumiu o controle e levou o carro e a vítima para uma área afastada de Castanhal, onde desovou o corpo num ramal.

Depois de cometer o crime, o assassino teve tempo suficiente para lavar o sangue derramado no carro, mas não contava com o trabalho da PM que conseguiu identificar o veículo e abordar o suspeito. Josué Blanco foi levado para delegacia de Castanhal, onde confessou o crime. “Após assassinar o taxista o acusado pensou que a polícia não tomaria conhecimento, mas a PM já tinha informações sobre o carro e o acusado. Foi quando após lavar o veículo num igarapé, próximo ao ramal onde abandonou o corpo, acabou sendo preso em flagrante e assumindo que matou a vítima com várias facadas”, contou o Superintendente Regional, delegado Fernando Rocha.

Segundo ainda o delegado, o motivo de tal barbárie seria uma dívida de jogo cobrada pelo taxista e que não foi paga pelo acusado. “Na delegacia ele confessou que matou a vítima porque discutiram na viagem por causa de uma dívida de jogo. A dívida de R$ 500 não teria sido paga e deixou o taxista chateado, onde passou a ofender o acusado que por sua vez puxou a faca e cometeu o crime. A arma do crime foi deixada dentro do carro”, disse Fernando Rocha.

Depois da prisão e confissão de Josué Blanco, vários taxistas se dirigiram a delegacia de Castanhal, assim como os parentes da vítima, que queriam fazer justiça com as próprias mãos. O clima ficou tenso e houve tumulto na delegacia. Para evitar um possível quebra-quebra, a Polícia Civil precisou transferir o acusado.

“Rapidamente os taxistas e os familiares foram à delegacia e fizeram tumulto. Eles estavam revoltados! Queriam fazer justiça com as próprias mãos e quebrar tudo. Tivemos que transferir o acusado imediatamente para Santa Izabel do Pará, onde foi feito todo o procedimento até transferi-lo por definitivo para um presidio”, disse Fernando Rocha.

Mesmo matando e roubando o carro da vítima, o acusado foi autuado por homicídio qualificado. “Não foi autuado por latrocínio porque a intenção dele não era roubar o carro depois de assassinar. Ele foi lavar o veículo para tentar despistar a polícia. Até porque o motivo do crime foi uma discussão. Então foi enquadrado por homicídio qualificado”, concluiu o Superintendente Fernando Rocha. Josué Blanco foi transferido para o Complexo Penitenciário de Americano, onde está à disposição a justiça.

(Diário do Pará)

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