A Justiça do Trabalho decretou o bloqueio de 50% da renda que cabe ao Remo na partida realizada na noite desta quarta-feira (23) contra o Criciúma-SC, no estádio Mangueirão, válida pelas quartas de final da Copa do Brasil Sub-20.
Assinada pelo juiz Jorge Antônio Ramos Vieira, da 13ª Vara do Trabalho, a determinação ainda pode ser derrubada pelo departamento jurídico do Leão, que na tarde desta quarta-feira (23) entrou com um pedido de providência ao corregedor do Tribunal da Trabalho da 8ª Região, Marcos Lousada, pedindo a instituição de um novo acordo com a Justiça.
“Tínhamos um acordo com a Justiça do Trabalho, que foi quebrado desde Maio, quando ficamos sem renda dos jogos e dos patrocínios para fazer os repasses mensais estabelecidos. Hoje (quarta-feira), entramos com um pedido de providência ao corregedor, e depositamos R$ 40 mil, sendo que já tínhamos depositado R$ 40 mil na segunda-feira (21). Nossa proposta é pagar R$ 80 mil por mês e interromper os bloqueios de renda e também o leilão da área do Carrossel, que está marcado para o dia 25 (sexta-feira)”, esclareceu o advogado azulino, Pablo Coimbra.
Segundo o advogado remista, o Leão tem até 10 dias para repassar os 50% da renda para a Justiça do Trabalho, isso caso o corregedor não aceite a proposta de acordo feita pelo Leão. Para Pablo Coimbra, o acordo deve ser aceito pelo TRT.
“Acredito que o corregedor aceite o acordo, porque é necessário ter bom senso. Sem as rendas, é impossível o Remo arcar com os seus compromissos com funcionários e atletas. E fizemos esse depósito de R$ 80 mil já para demonstrar à Justiça que estamos dispostos a cumprir com nossas obrigações”, avaliou.
Caso a Justiça não aceite o acordo proposto pelo Remo, os advogados azulinos já estão com um mandado de segurança pronto para tentar impedir o leilão da área do Carrossel e os bloqueios de renda.
(Felipe Melo/DOL)
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