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PSM do Guamá: servidores protestam contra descaso

Trabalhadores do Hospital Pronto-Socorro Humberto Maradei (HPSM do Guamá) denunciam péssimas condições de trabalho e de atendimento para os pacientes. As denúncias são as mesmas já feitas em outras ocasiões pelos servidores: falta de medicamentos básicos

Trabalhadores do Hospital Pronto-Socorro Humberto Maradei (HPSM do Guamá) denunciam péssimas condições de trabalho e de atendimento para os pacientes. As denúncias são as mesmas já feitas em outras ocasiões pelos servidores: falta de medicamentos básicos como analgésicos; pacientes agonizando nos corredores; elevadores quebrados e, como se não bastasse, até banheiros sem condições de uso.

O relato da técnica em enfermagem Regina Martins, que trabalha no hospital há 12 anos é chocante. “A situação lá dentro é de calamidade. Existem pacientes aguardando leito há mais de um mês, tudo porque a central que regula isso não funciona. Faltam leitos de CTI, faltam aparelhos para entubar o paciente, alguns inclusive morrem porque não tem esse material”, desabafa.

Martins relata ainda a situação de pacientes renais crônicos, que estão há mais de dois meses aguardando para fazer hemodiálise. “Estamos perdendo pacientes por causa disso. A única solução pra eles, infelizmente, é a morte. Enquanto o governador vai pra imprensa dizer que a fila pra hemodiálise está zerada, a prova está aqui. Pacientes agonizando por causa de um atendimento que não lhes é oferecido”, finaliza.

Por causa destes fatos, os trabalhadores chegaram a paralisar suas atividades ontem para protestar em frente ao hospital. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Belém (SindSaúde), apenas 30% dos atendimentos foram mantidos.

Para o coordenador de relações de trabalho do SindSaúde, Antônio Oliveira, a situação se agravou depois que as cirurgias do PSM da 14 foram transferidas para o PSM do Guamá. “As cirurgias da 14 passaram para o PSM do Guamá, isso deveria ser feito por três meses. Só que mandaram apenas os pacientes para cá e não trouxeram os materiais cirúrgicos, não mandaram nenhuma equipe clínica, sem contar que esse hospital aqui superlotou”, diz.

Quando questionado sobre a responsabilidade do poder público sobre o hospital, Oliveira dispara: “Já se passaram nove meses e isso aqui só piorou. O prefeito parece que esqueceu do ‘S’ da saúde que ele pregava como prioridade em campanha”.

No documento protocolado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no gabinete do prefeito Zenaldo Coutinho, os trabalhadores cobram melhores condições de trabalho; isonomia salarial com equiparação aos servidores do PSM da 14 de Março; vale-alimentação, além do pagamento de adicional noturno para os servidores que trabalham em regime de plantão.

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