Artistas de vários segmentos da cultura local reuniram-se ontem, em frente ao Theatro da Paz, em assembleia aberta para traçar os próximos atos do “Movimento Chega!”, que pede a saída do secretário de estado de Cultura, Paulo Chaves. “O Theatro da Paz é um símbolo do elefante branco que é como estão tratando a cultura”, compara o cineasta Adriano Barroso.
Estabelecer ações e frentes de trabalho como articulação, assessoria de imprensa e investigação de documentos dos investimentos na cultura também compõem a pauta do movimento que luta por melhor e mais democrática distribuição dos recursos para a área. A assembleia aberta foi definida durante o ato da última terça- feira (16), na Secretaria de Estado de Cultura (Secult).
ARTISTA LOCAL
Os manifestantes acusam o titular da Secult de privilegiar eventos culturais que não valorizam e reconhecem o artista local. “Tem muitos projetos engavetados que a gente não consegue ter acesso ou apoio algum”, reclama o presidente da Federação Municipal de Quadrilhas de Belém (Femuq), Maurício de Nassau.
“A primeira pauta é a saída do Paulo Chaves, que representa todo o retrocesso que a cultura tem vivido esse tempo todo. Ele está há 20 anos no poder e não dialoga com a classe artística”, explica Barroso, do “Movimento Chega!”.
Ontem à noite a reportagem procurou a assessoria de imprensa da Secult, mas foi informada que quem está respondendo pelo caso é o secretário especial de Promoção Social do Pará, Alex Fiúza de Melo. A assessoria, por não ter o contato de Fiúza, pediu que usássemos o posicionamento publicado na edição de ontem do caderno Você, do DIÁRIO.
Na entrevista, o secretário especial de Promoção Social do Pará, que está atuando como interlocutor, afirmou que está aberto ao diálogo. Os integrantes do “Movimento Chega!”, entretanto, dizem desconhecer Fiúza como interlocutor de discurso e antecipam que só conversarão com o Governo do Estado depois da saída de Chaves.
(Diário do Pará)
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