Prevista para ocorrer na tarde de ontem, a entrega do parecer sobre os projetos de estudo para o derrocamento do Pedral do Lourenço, pela Marinha, para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNit), acabou não acontecendo. Os representantes da Marinha pediram prazo de mais uma semana para acertar alguns ajustes do parecer.
Esse documento da Marinha, a ser entregue ao DNit, é um estudo feito em cima de dois projetos executivos sobre a abertura do canal de navegação do rio Tocantins, um feito pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e outro pela Vale.
Após receber o parecer, o DNit vai definir qual projeto executivo servirá de base para o derrocamento. A partir daí o DNit vai encaminhar o parecer à coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que vai liberar parte dos recursos para a abertura do canal de navegação, enquanto outra parte virá da iniciativa privada.
A expectativa é de que com a implantação da hidrovia do Tocantins, Marabá será a única cidade do Norte do Brasil a ter um sistema intermodal de transporte, composto por rodovia, ferrovia e agora hidrovia.
O deputado Zé Geraldo, entretanto, observa que, além dessa demora da Marinha, há outro problema neste momento: os funcionários do DNit estão em greve há mais de uma semana e, caso essa paralisação não acabe logo, o processo de liberação do projeto de derrocamento do pedral pode sofrer mais atraso ainda.
(Diário do Pará)
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