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POLÍCIA

Quadrilha que fraudava cartões é desarticulada

A Polícia Civil fez nesta quinta-feira (27) a operação “Card Free”, para cumprimento de mandados judiciais de prisão e de busca e apreensão domiciliar em 24 imóveis, na Região Metropolitana de Belém e no distrito de Mosqueiro. Ao todo, 21 pessoas foram pr

A Polícia Civil fez nesta quinta-feira (27) a operação “Card Free”, para cumprimento de mandados judiciais de prisão e de busca e apreensão domiciliar em 24 imóveis, na Região Metropolitana de Belém e no distrito de Mosqueiro. Ao todo, 21 pessoas foram presas, entre elas cinco carteiros, acusadas de envolvimento em um esquema fraudulento que envolvia desde o desvio de cartões magnéticos de bancos e de crédito, por parte de agentes dos Correios, até a clonagem deles para uso em fraudes.

Foram apreendidos dezenas de cartões magnéticos, correspondências, equipamentos eletrônicos e de informática, e até duas armas de fogo – um metralhadora calibre 9mm Imbel, de uso exclusivo do Exército, com dois carregadores e sem munição, e um revólver calibre 38 com numeração raspada com seis munições – e uma caixa com 50 munições para pistola calibre 380.

O esquema gerou prejuízos estimados em R$ 5 milhões, vitimando pessoas e empresas bancárias no Pará.

A Polícia Civil apurou que, no período entre agosto de 2011 e abril de 2012, foram extraviados na cidade de Belém e região metropolitana, 362 cartões de crédito e outros 19 de débito.

ESQUEMA

Durante as investigações, foi possível observar o modo de atuação dos suspeitos, os quais, em conluio com carteiros, adquiriam, mediante pagamento, os cartões bancários, de vários bancos. Em seguida, os golpistas “malhavam” os clientes, ou seja, conseguiam desbloquear os cartões, passando-se por funcionários de operadoras dos cartões. Eles (os golpistas) conseguiam que os próprios clientes lhes repassassem os dados pessoais, como nome completo e senha. Depois, os criminosos realizavam compras diversas com os cartões desbloqueados, passando-se pelos verdadeiros titulares. Para tanto, usavam documentos falsificados em nome do dono do cartão. Por fim, revendiam as mercadorias compradas, por valores abaixo de mercado, e reiniciavam o ciclo criminoso.

Segundo a delegada Beatriz Silveira, os outros suspeitos abriam as correspondências, utilizando uma estufa localizada na loja de ferragens, de propriedade de Rosivaldo Rosa Aires, conhecido como “Moju”, na Rodovia Mário Covas, em Ananindeua, onde os cartões bancários tinham os dados copiados e, depois, eram novamente colocados em envelope original, para serem entregues normalmente aos donos.

As investigações mostraram que os carteiros identificados também se apropriavam das correspondências com as senhas bancárias de clientes e as comercializavam aos demais integrantes da quadrilha.

Os carteiros presos são Lidivan Andres Barbosa Silva, conhecido como Lidivan; Francisco Carlos dos Santos Diniz; Max Ney Lobato Bernardes, de apelido “Zé Colmeia”; Raimundo Nonato de Souza Bastos, de apelido B.O., e Carlos Antônio dos Santos, de apelido “Paulista”. Os demais presos são Neuzarina Barros da Silva, conhecida por Neuza; Juliana da Conceição Silva, conhecida por “Ju” ou “Juliana”; Jorge Luiz Pinheiro Gomes, de apelido “Jorginho”, com quem foram apreendidas as armas e assim foi autuado em flagrante pelo crime de porte ilegal de armas de fogo e munição; Fernanda de Paula Souza Teixeira; Alison do Nascimento Pereira; Maria do Rosário Freitas de Oliveira, conhecida como Rosário; Antônio Marcos Moreira da Costa, de apelido “Alemão”; o taxista Francinaldo Paiva da Silva, de apelido “Batatinha”; Williams da Cruz Leite, de apelido “Júnior Tchen”; Eliete Nonato Fonseca Marinho; Rosivaldo Rosa Aires, de apelido “Moju”; Fúlvio André Marques; Alberto Vinícius Sales do Nascimento, de apelido “Beto”; Lourival Assunção Nascimento Garcez Neto, de apelido “Foca”; Priscilla Gerhardt Pacheco, e Fábio Luiz Queiroz da Silva, de apelido “Fábio Louro”.

As investigações continuarão e novos crimes poderão ser descobertos no decorrer da apuração.

(Agência Pará)

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