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Assessor de Zenaldo gera polêmica em redes sociais

Postagens supostamente publicadas no Twitter e Facebook pelo tenente da reserva do Exército Wolf Endemann, pregando a “morte aos petralhas e comunistas”, que participam de manifestações de rua em Belém, causaram indignação entre militantes e partidos de e

Postagens supostamente publicadas no Twitter e Facebook pelo tenente da reserva do Exército Wolf Endemann, pregando a “morte aos petralhas e comunistas”, que participam de manifestações de rua em Belém, causaram indignação entre militantes e partidos de esquerda, que pediram providências à secretaria de Segurança Público e aos Ministérios Públicos Federal e Estadual para garantir suas integridades físicas diante das supostas ameaças feitas por ele. Endemann é assessor lotado no gabinete do prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB). “Nós deveríamos matar todo o resto dos comunistas”, diz outra postagem a ele atribuída.

Presidente da Junta Militar, que funciona no antigo Buraco da Palmeira, no centro da capital, Wolf Endemann é acusado de agir de forma contundente em suas observações. “Ainda estou filmando uns vermelhinhos pra mostrar pra PM. Filmei tudo. Vou caçar esses FDP. Essa estrela vai brilhar na cadeia ou no caixão, vagabundo”, teria afirmado o tenente na postagem a ele atribuída. Militantes dos partidos de esquerda pediram providências às autoridades contra o assessor do prefeito, apresentando como prova os supostos diálogos que o militar trava com outros colegas e simpatizantes de suas ideias.

Em uma das conversas atribuídas à Endemann, aparecem como alvo de suas ações mesmbros de partidos de esquerda ao ser provocado pelo interlocutor identificado por Nardye Sena: “meu amigo pra não falarem que estou sendo cruel com eles… me diga você que estava lá, de onde esses vermes são? de que partido ou tendência?”. Resposta do oficial: “Pstu, Psol, PC do B, PT, e anárquicos punks”.

Nardye Sena responde: “Não fiquei surpreso! São sempre os mesmos! Tá na hora de trocar as balas de borracha por de chumbo revestidas de cobre”, ameaçou. Segundo a vereadora Marinor Brito, essa não é a primeira vez que o militar incita a violência contra segmentos sociais, em seu perfil. Também constam declarações intolerantes de caráter xenófobas, machistas, racistas e preconceituosas. Algumas dessas declarações foram “printadas” circulam nas redes sociais.

Wolf Endemann consta na lista de autoridades na página oficial da prefeitura. Em 2012, ele recebeu do então presidente da Assembleia Legislativa, Manoel Pioneiro, o título de honra ao mérito por “relevantes serviços prestados ao Estado”. A vereadora disse que após tomar conhecimento das declarações do militar pediu que a Câmara Municipal tomasse providências para a “apuração imediata de possíveis crimes fascistas, intimidações e ameaças de morte, contra minorias indígenas, comunistas, militantes de esquerda, inclusive atentando contra a nossa liberdade de organização partidária, visto que as ameaças são feitas também ao Psol, PC do B, Pstu, etc”

Ela anexou ao pedido a portaria de nomeação do militar no gabinete de Zenaldo Coutinho. E quer saber que papel relevante, do ponto de vista do interesse público, é exercido por Endemann no acompanhamento de manifestações “livres e democráticas” da juventude brasileira.

Acusado diz que mensagens são falsas

A assessoria do prefeito, ouvida pelo DIÁRIO, pediu tempo para apurar o possível envolvimento do assessor nos fatos relatados pela vereadora. Depois, a própria assessoria ligou para informar que Endemann havia falado diretamente com o prefeito, negando a denúncia de ameaças de morte contra petistas, comunistas ou partidos de esquerda. “Isto é armação contra mim”, teria dito Endemann a Zenaldo.

Mais tarde, em conversa por telefone com o DIÁRIO, ele afirmou que as postagens apresentadas pela vereadora seriam “falsas e manipuladas “ com o objetivo de prejudicá-lo. “Eu nunca preguei a morte de esquerdistas, isso é mentira. Não sei se foi a vereadora quem fez isso ou se alguém passou para ela e ela saiu divulgando, sem checar a verdade dos fatos ou pesquisar fontes”, enfatizou. Endemann, depois de conversar com Zenaldo foi orientado a procurar um advogado para interpelar judicialmente Marinor.

Segundo o assessor do prefeito, está claro que foram feitas montagens e depois “printadas” supostas declarações com a clara intenção de incriminá-lo. Isto pode ser observador, na avaliação dele, nas “alterações grosseiras” feitas para denegrir sua imagem. Na primeira manifestação em frente à prefeitura, Endemann relata que saiu para conversar com os estudantes e que chegou a ser elogiado por um deles. “Disseram que até que enfim o prefeito tinha um assessor preocupado em encaminhar a pauta do movimento”, ressaltou.

Quando ouvia os estudantes, o assessor conta ter sido atingido por uma pedrada na perna que o deixou com muitas dores. Por conta disso, postou um comentário em sua página verdadeira no twitter, “mas sem ameaça a ninguém”, dizendo que as pedras estavam partindo de um local onde estavam manifestantes do PSTU e do PSol. Quanto às outras acusações de homofobia e racismo, também negou tê-las feito, afirmando que também seriam “falsas”.

Confira o Twitter do assessor aqui.

(Diário do Pará)

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