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Manifestantes usam o bom humor para protestar

Os moradores do bairro da Terra Firme, embalados pelas manifestações atuais, também foram para as ruas ontem. Aproximadamente 50 pessoas participaram da caminhada que saiu da frente da Paróquia de São Domingos de Gusmão e foi até a rua São João, onde fica

Os moradores do bairro da Terra Firme, embalados pelas manifestações atuais, também foram para as ruas ontem. Aproximadamente 50 pessoas participaram da caminhada que saiu da frente da Paróquia de São Domingos de Gusmão e foi até a rua São João, onde fica a unidade de saúde do bairro. A manifestação tinha um nome diferente: “ato do rato”, em referência ao rato morto que foi achado no posto e o deixou interditado, na última semana.

Desde às 15h, moradores do bairro se organizavam para fazer a caminhada. Máscaras de ratos, orelhas de ratos e fotos do pequeno roedor estavam com cada um dos manifestantes. Para caracterizar um cortejo fúnebre, o caixão do rato. “Se o rato morreu, imagina eu”, questionavam.

Segundo Francisco Batista, organizador do ato, a intenção é entregar uma pauta de reivindicações à direção do posto de saúde. “Queremos pedir a efetividade dos serviços de curativos e odontológico, a contratação de médicos, a ativação da Casa Saúde da Família, com 100% da cobertura e também queremos que a unidade funcione 24h”, defende.

O cortejo que saiu pela rua São Domingos, fez uma parada em frente ao imóvel onde um dia funcionou a Casa Saúde da Família. “A gente já vem acompanhando os problemas na unidade de saúde daqui há um tempo. Já fizemos solicitações à prefeitura mas até agora não fizeram nada, por isso queremos mostrar que estamos acordados”, afirma a pedagoga Keila Sanches. “Temos que nos manifestar aqui para verem que não é só o centro da cidade que está vivo”, comenta o estudante Vitor Rocha.

O trajeto foi acompanhado pela Polícia Militar. Na chegada ao posto de saúde os manifestantes foram impedidos de entrar por oito guardas municipais do Grupamento de Ações Táticas (GAT).

Eles fariam um enterro simbólico do rato na garagem da unidade, mas tiveram que fazê-lo no meio da rua. “Fomos recebidos com todo o aparato de segurança para inviabilizar uma manifestação que sempre foi pacífica, sem necessidade. Então encaminhamos à gerente da unidade o nosso ofício e ela ficou de protocolar isso junto a Secretaria de Saúde”, afirma Francisco. O DIÁRIO não conseguiu contato, na noite de ontem, com a Sesma.

(Diário do Pará)

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