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Malária ataca em área alagada e de matagal

Nas ruas do Conjunto Grajaú, bairro do Icuí, em Ananindeua, os moradores convivem com o medo de contrair malária. Somente de abril até o último domingo (21), 65 casos da doença foram confirmados pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) no local.

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Nas ruas do Conjunto Grajaú, bairro do Icuí, em Ananindeua, os moradores convivem com o medo de contrair malária. Somente de abril até o último domingo (21), 65 casos da doença foram confirmados pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) no local. Em todo o Pará, 10.006 casos de malária já foram registrados este ano.

Nas últimas semanas, dezenas de pessoas começaram a apresentar os sintomas da doença. Somente na quadra B, pelo menos cinco pessoas estão doentes. Ainda de repouso por recomendação médica, o balconista Matias Moraes, 37, começa a se recuperar da malária. “Os sintomas começaram na quinta-feira passada. Tive muita febre, tremores, dor de cabeça e no corpo”, conta. Somente depois de dois dias teve a confirmação de que estava com a doença. “Pensava que era dengue, cheguei até fazer o exame. Depois fiz o teste de malária e deu positivo.”.

Na mesma rua, a doméstica Nazaré Oliveira, 33, e seu irmão também contraíram a doença. Há quase uma semana com sintomas da malária, eles tiveram as suspeitas confirmadas. Há 19 anos morando no conjunto, ela diz que nunca tantas pessoas haviam ficado doentes ao mesmo tempo. “É a primeira vez que isso acontece aqui. Eu sentia muita dor no corpo, mal conseguia andar. Agora eu e meu irmão já melhoramos, mas eu tive muito medo de morrer”, diz.

Nas ruas do conjunto, há várias áreas cheias de mato e com alagamentos. Em alguns locais, é difícil até mesmo transitar, na rua que virou um matagal. Os moradores acreditam que essas são as causas da proliferação do mosquito transmissor da doença. “Aqui tem muitas poças d’água e essa área de mata que fica aqui atrás do conjunto. Quando chove, fica tudo alagado”, afirma a dona de casa Margareth Moraes. Com medo da doença, os moradores tentam se proteger de várias maneiras. “A preocupação maior mesmo é com as crianças. A gente usa direto repelente e inseticida e só dormimos de mosquiteiro”, conta Margareth.

PREVENÇÃO

Ontem, agentes de saúde faziam um trabalho de prevenção com material informativo. “Também realizamos trabalho de busca ativa, diagnóstico e tratamento da doença”, informou Amaury Cunha, técnico da Coordenação Estadual de Controle de Malária. Hoje será feito mais um ciclo de borrifamento e por isso as pessoas devem manter as casas abertas na hora do fumacê, para eliminar o mosquito.

A Sespa também recomendou que a Prefeitura de Ananindeua eliminasse a área alagada no final do conjunto, que virou hospedeiro do mosquito transmissor da malária. A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que o local já passa por serviços de drenagem e limpeza.

(Diário do Pará)

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