Apesar de ter sido descoberto no dia 22 de abril do ano de 1500 pelo velejador português Pedro Alvares Cabral, o Brasil, só passou a ter importância para os lusos cerca de 30 anos mais tarde.
De acordo com a história, o Brasil teria sido descoberto, apesar das controvérsias, após a mudança de rumo das caravelas da expedição que Cabral conduzia em direção as índias, causada por uma tempestade.
Quando aportou com suas naus na atual cidade bahiana de Porto Seguro, o português realizou todo o protócolo costumeiro. Entre eles, a celebração da primeira missa, o batismo da terra e a finalização da carta de Pero Vaz de Caminha, documento que narrava à coroa portuguesa o que foi encontrado na grande ilha.
Mesmo a narrativa de Caminha observando que ali "tudo que se planta dá", a exploração do Brasil dependeu da conjuntura internacional para que fosse iniciada.
A exemplo do que acontece nos dias de hoje foi preciso definir qual o papel de cada lugar dentro da Organização Internacional do Trabalho (OIT), onde ao Brasil foi determinada a função de colônia explorada, fornecedora de matérias primas como as chamadas "drogas do sertão".
E esse papel só foi determinado com certa urgência a partir da crise do comércio com as índias agravado pelo monopólio das cidades italianas de Genova e Veneza que viviam o auge do Renascimento Cultural.
Foi a partir de 1530 que a troca de matérias como a madeira e as próprias drogas do sertão se intensificaram através do escambo, prática onde os índios eram "comprados" pelos colonizadores em troca de algumas bugingangas para ajudá-los na exploração do solo.
Nesta data, 22 de abril de 2013, o Brasil comemora 513 anos de fundação. Entre as muitas missões na nova Organização Internacional do Trabalho (OIT) estão a de conduzir um bloco econômico e continental cheio de limitações, mas com potencial de crescimento incontestável.
(Kleberson Santos/DOL)
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