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Castanhal tem três mortos em apenas 14 horas

Na cidade de Castanhal, nordeste do Estado, em apenas 14 horas foram registrados três assassinatos. Em dois casos, as vítimas chegaram a ser socorridas e levadas a hospitais, mas não resistiram aos graves ferimentos e morreram. Os homicídios aconteceram e

Na cidade de Castanhal, nordeste do Estado, em apenas 14 horas foram registrados três assassinatos. Em dois casos, as vítimas chegaram a ser socorridas e levadas a hospitais, mas não resistiram aos graves ferimentos e morreram. Os homicídios aconteceram em bairros periféricos e em uma zona rural da cidade. A polícia trabalha para desvendar os crimes que assustaram moradores
castanhalenses.

O primeiro homicídio foi registrado por volta das 18h de quinta-feira (18), onde a vítima foi um ex-presidiário de nome Paulo Sérgio Figueira de Brito, conhecido como “Dhu dhu”, de 24 anos. Ele se encontrava próximo à ponte do bairro Imperial, quando, segundo a polícia, um homem desceu da garupa de uma moto e efetuou vários disparos, vindo a acertar alguns em seu alvo, que era “Dhu Dhu”. Em seguida, o atirador correu em direção ao seu comparsa, que pilotava o veículo, e os dois fugiram sem deixar pistas. A vítima foi socorrida no local por bombeiros e levada ao hospital de Castanhal, mas morreu antes mesmo de ser transferida ao Metropolitano, em Ananindeua. Segundo a polícia, Paulo Sérgio Figueira era conhecido pela prática de assaltos na cidade e acredita que ele foi mais uma vítima do “acerto de contas”.

O segundo assassinato, a polícia diz que pode ter acontecido pela madrugada de ontem, entre as 4h e as 5h, pois o corpo foi encontrado por volta das 07h45, jogado na beira de um ramal da Agrovila Bacuri, zona rural da cidade. Alguns agricultores seguiam para o trabalho quando avistaram o corpo estirado na beira do mato e resolveram acionar a polícia, ligando para o 190 (Ciop).

Uma guarnição da PM, composta pelos cabos J. Azevedo e Ataíde, foi a primeira a chegar ao local e colher informações sobre o caso, mas, por se tratar de um local distante, possivelmente não havia testemunhas oculares. “O que colhemos aqui é que no local se encontram duas cápsulas de pistola calibre 380 e que a vítima foi executada com pelo menos dois tiros na cabeça. Apenas curiosos se encontram no local e dificilmente alguém viu o assassino”, disse o cabo Ataíde. Até o fechamento dessa reportagem a polícia ainda não havia identificado o nome da vítima, que aparentava ter entre 25 e 30 anos. As primeiras investigações da polícia apontam que o homem teria sido levado para ser executada no ramal.

O terceiro crime de homicídio foi registrado cedo da manhã de ontem. Um adolescente de 17 anos foi atingido com um tiro na cabeça dentro de um mercadinho, localizado de esquina com as ruas Lauro Sodré e Eusébio For Eliza, no bairro Milagre. O jovem foi socorrido e levado por equipes do Samu primeiramente para o hospital da cidade. Mas, como o caso foi grave, o paciente foi encaminhado ao Hospital Metropolitano, em Ananindeua, onde ficou por algumas horas com vida e posteriormente morreu.

A vítima foi baleada dentro do estabelecimento comercial, por volta das 8h. Segundo a polícia, a vítima era funcionária do Mercadinho e ainda é um mistério quem teria feito o disparo. No boletim de ocorrência, registrado na 12ª Seccional da Jaderlândia, o sargento PM Antonio Marcos conta que sua equipe foi acionada para ir ao local do baleamento e, ao chegar ao estabelecimento, foi feita uma revista, onde foi encontrado um estojo de munições de revólver calibre 38.

Ao perguntar para funcionários quem seria o atirador, a resposta foi que o disparo teria sido acidental. O filho do dono do estabelecimento, identificado por Elidielson dos Santos Moura, estaria no caixa quando aconteceu o disparo e, após o fato, ele teria fugido do local. Mais explicações não foram repassadas à polícia.

A reportagem do DIÁRIO esteve à tarde na seccional para ter detalhes sobre o caso e o delegado Marco Antonio Farias informou que intimações haviam sido feitas ao dono do estabelecimento e ao seu filho, mas que eles não compareceram para prestar esclarecimentos.

O delegado Temmer Kayate, responsável pela Divisão de Homicídios, falou sobre os três assassinatos que foram registrados em apenas 14h. O delegado disse que todos os casos irão ser investigados com calma para dar uma resposta positiva à sociedade. “Realmente o número de homicídios vêm aumentando na cidade, mas iremos trabalhar através de investigações e com o apoio da comunidade, que precisa denunciar onde podem estar esses criminosos, para chegarmos até os autores desses homicídios”, disse
Temmer.

De acordo com o delegado, só neste ano, de janeiro até ontem, foram registrados 30 assassinatos em Castanhal. “Esses números realmente assustam! Foram cinco em janeiro, cinco e fevereiro, sete em março e só nesse mês de abril já foram 13 homicídios registrados aqui na cidade”, afirmou o
delegado.

(Diário do Pará)

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