Cards Super Bola encerra com um mito bicolor

Ser um ídolo jogando na defesa, em uma época que o futebol era todo voltado ao ataque não é para qualquer um. E Beto não é qualquer um. Volante brilhante, geralmente único atleta incumbido da defesa no meio campo do Paysandu, foi um memorável parceiro de Quarentinha entre os anos 1960 e 70. “Carregador de piano”, destruía o ataque adversário para que o time pudesse iniciar seu contra-ataque. Lembrado com carinho até por torcedores rivais e frequentador da Curuzu até hoje, Beto é o último homenageado da série Cards Super Bola, que encarta seu último card hoje.

Formado nas divisões de base bicolor, Carlos Alberto da Silva Cavalcante, surgiu ainda jovem na equipe principal bicolor. “Demorou um pouco para eu virar titular, mas cheguei a ser campeão em três categorias no mesmo ano pelo clube – amadores, aspirantes e profissionais”, disse o ex-atleta, que só vestiu a camisa bicolor ao longo de 17 anos de carreira e foi campeão paraense seis vezes.

Com tanto tempo vestindo a camisa bicolor, não faltaram partidas memoráveis na carreira de Beto. Uma delas, no entanto, supera todas as outras em importância histórica. “A vitória por 3 a 0 sobre Peñarol, que depois deu origem à marchinha. Não dá pra esquecer aquele dia, principalmente por toda repercussão que houve depois”, recorda o craque.

Ainda dá tempo!

Na gráfica do DIÁRIO DO PARÁ é possível encontrar o álbum da Série Cards Super Bola, lançado no dia 9 de março, ou edições seguintes do jornal com seu respectivos cards. Complete sua coleção! A gráfica fica na Rua Gaspar Viana, 744.

(Diário do Pará)