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Cesta básica dos paraenses subiu 19%

Com os consumidores de todo o país reclamando do preço do tomate, o paraense ainda tem mais a reclamar: nos últimos doze meses, a alimentação básica no Estado aumentou 19%. De acordo com pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e

Com os consumidores de todo o país reclamando do preço do tomate, o paraense ainda tem mais a reclamar: nos últimos doze meses, a alimentação básica no Estado aumentou 19%. De acordo com pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese/PA), a cesta básica no Pará custou em março R$ 291,86.

Porém, o Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp) fez uma estimativa um pouco mais baixa da cesta básica paraense no mês de março: R$266,81. Segundo o instituto, esse valor corresponde a 39,35% do salário mínimo atual (R$ 678,00).

Para Margareth Vargas, professora universitária, o aumento nas compras chega a ser de 30%: “Terrível esses preços, eu sabia que tinha aumentado, mas chegou a um ponto que está realmente complicado”.

Embora as pesquisas do Dieese apontem recuo nos preços de alguns produtos básicos da alimentação dos paraenses, como o arroz, que teve queda de 3,64%, o preço do tomate e da farinha ainda incomoda quem vai ao supermercado. “O paraense não pode nem mais ser paraense”, comenta o servidor público Márcio Leitão. “Com o preço da farinha e do açaí andando desse jeito, açaí com farinha só se for tomando picolé.”

FATIA

Os consumidores afirmam que perceberam o aumento maior na parte de hortifrutigranjeiros e grãos, afirmando não ter percebido a diminuição no preço do arroz. A dona de casa Nazaré Sobral, por exemplo, explica que está cansada de ouvir falar da queda nos preços: “Vemos muito na televisão as pessoas dizendo que baixou, mas eu até deixei de comprar tomate porque virou artigo de luxo”.

E de fato, o tomate e a farinha de mandioca são os dois itens que tiveram maior aumento. De acordo com a pesquisa do Dieese, o quilo do tomate pode ser encontrado com preço médio de R$ 4,15, sendo que em alguns lugares chega a mais de R$ 5.

A decoradora Bruna Rocha tem mais cinco pessoas em casa e sentiu bastante a mudança de preços. “A gente vê na hora que faz o orçamento. Faz a lista de compras com tudo que precisa e quando vai comprar, o dinheiro não dá para tudo, sendo que dava certinho antes”, conta.

Isso porque, de acordo com o Idesp, o grupo de “Alimentação e Bebidas” representa uma fatia de 34,10% no orçamento familiar. Seguindo pela “Habitação” (12,08%) e “Transportes” (11,20%). E não é apenas quem tem família grande que percebe a diferença, a médica veterinária Yvone Miranda mora só e concorda que os preços estão ruins: “É ainda mais complicado para mim que moro só, na verdade, eu percebo ainda mais caro. Principalmente a farinha”.

Para o paraense acostumado a ter farinha todos os dias na mesa, realmente é muito significativa a alta que o produto apresentou. Em março de 2012, o quilo da farinha de mandioca custava R$ 3,09. Este ano, o preço médio é de R$ 7,41, apresentando um aumento de 139,81% em doze meses.

(Diário do Pará)

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