O Prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (5) para comentar sobre o conflito ocorrido na tarde de hoje entre Policiais Militares e catadores do lixão do Aurá, em Belém, que trancaram os portões de acesso à área, desde a tarde de ontem (4), em protesto contra o fechamento do local, programado para agosto de 2014.
Segundo o prefeito, a ação da PM foi necessária devido aos danos causados pela paralisação na coleta de lixo, que não funcionou por cerca de 20 horas, entre a noite de quinta-feira e a manhã desta sexta-feira. "O lixo acumulou em toda a cidade. Vai ser necessário uma operação reforçada de 24h para recuperar os danos. Foi preciso uma ação. Os policiais não usaram nenhuma arma letal, não havia riscos, mas a intervenção foi necessária". Durante a ação, um catador foi preso.
Zenaldo ainda afirmou que em 2013 será elaborado um Plano de Gestão Metropolitano de Resíduos Sólidos, em parceria com o Governo do Estado, que deverá abrir licitação para que a prefeitura receba propostas de empresas, e então avaliar propostas sobre as novas tecnologias e locais que serão usados durante o tratamento do lixo produzido na Grande Belém.
A revolta dos catadores é com o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado na quarta-feira (3) pelos prefeitos de Belém, Ananindeua e Marituba e pelo Ministério Público (MP). O TAC propõe o ordenamento no tratamento e manejo e dos resíduos sólidos. Sem licença ambiental há 22 anos, o lixão deve fechar ano que vem, conforme determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Os catadores alegam que o TAC foi assinado sem a presença de um representante da categoria.
(DOL)
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