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Servidores vão para a CMB pedir melhorias na saúde

Servidores municipais da saúde realizaram um ato público em frente à Câmara Municipal de Belém (CMB), na manhã de ontem. Os trabalhadores criticavam a falta de suprimentos nos prontos-socorros Mário Pinotti e Humberto Maradei, da travessa 14 de Março e ba

Servidores municipais da saúde realizaram um ato público em frente à Câmara Municipal de Belém (CMB), na manhã de ontem. Os trabalhadores criticavam a falta de suprimentos nos prontos-socorros Mário Pinotti e Humberto Maradei, da travessa 14 de Março e bairro do Guamá, respectivamente, e nas unidades de saúde.

Eles protestavam contra a terceirização de serviços nos prontos-socorros de Belém e cobraram o pagamento de 20,84% de perdas salariais. Representantes da Associação dos Servidores de Saúde do Município de Belém (Assesmub) entregaram um documento nos gabinetes dos vereadores, pedindo que pressionem a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) para dar agilidade à entrega de insumos do Mário Pinotti.

A associação afirma que algumas áreas estão sendo terceirizadas nos prontos-socorros. “Os setores de nutrição, lavanderia, laboratório, vigilância e serviço de limpeza estão terceirizados desde a gestão passada e estamos em campanha contra a terceirização”, afirma Rosana Oliveira, presidente da Assesmub. “Continuamos trabalhando sem suprimentos suficientes para atender às demandas dos usuários”, criticou.

REPOSIÇÃO

Os trabalhadores cobram, ainda, a reposição imediata dos 20,84% de perdas salariais. “Isso foi negociado desde o ano passado e não foi feito, mesmo com definição do Supremo Tribunal Federal (STF)”, argumentou Oliveira. Há ainda denúncia de que 280 servidores estariam recebendo salários pela metade e que estariam trabalhando com materiais doados.

Os servidores foram recebidos do lado de fora da CMB por vereadores da bancada do PSol e PSTU. “É lamentável que a gente tenha chegado a esse patamar. O barco da saúde está afundando e nós pagamos caro por isso”, afirmou o vereador Chiquinho (PSol), membro titular da Comissão de Saúde. O atraso de dois meses no pagamento do vale transporte também compõe a lista de queixas dos profissionais da saúde municipal.

A intenção dos manifestantes era acompanhar a sessão da CMB que, por falta de quórum, foi finalizada sem que a segunda parte fosse iniciada. “As coisas aqui não vão se resolver sem a mobilização popular”, alegou Fernando Carneiro (PSol).

Secretaria responde às acusações

Em nota, a Sesma informa que é necessário esperar que contratos de saúde vigentes, assinados na gestão anterior, terminem. A Sesma também informou que o pagamento imediato dos 20,84% é uma negociação que envolve todo o funcionalismo municipal e está sendo conduzida pelas secretarias de Administração (Semad) e de Assuntos Jurídicos (Semaj).

A nota diz também que “foi feito um levantamento pela secretaria e não procede a informação sobre os 280 servidores que estão recebendo o salário pela metade”, afirma.

“Em relação à gratificação (HPS) e à falta de suprimentos, a secretaria esclarece que só recebem o HPS os servidores que foram admitidos no HPSM até o ano de 1998 e que no último final de semana os medicamentos foram entregues e o abastecimento continua sendo feito nos HPSMs Humberto Maradei e Mário Pinotti e nas unidades de saúde”, informa a Sesma, acrescentando que o vale transporte já foi pago aos servidores.

(Diário do Pará)

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