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Morte de grávida será lembrada em ato público

A partir das 8h30 desta quarta-feira (12), familiares e amigos de Ana Carolina Carvalho Santiago realizarão um ato público para lembrar a morte da jovem de apenas 18 anos e sua filha Lauren, que nem chegou a nascer, durante complicações no parto, que acon

A partir das 8h30 desta quarta-feira (12), familiares e amigos de Ana Carolina Carvalho Santiago realizarão um ato público para lembrar a morte da jovem de apenas 18 anos e sua filha Lauren, que nem chegou a nascer, durante complicações no parto, que aconteceu no dia 25 de dezembro de 2012, em uma maternidade particular localizada na Cidade Nova 3, no município de Ananindeua. O ato culmina com a data de finalização do inquérito policial sobre a investigação da morte de Ana Carolina.

Segundo a família da vítima, o ato será pacífico e acontecerá em frente à sede da Delegacia de Investigação e Operações Especiais (Dioe), na rua Avertano Rocha, bairro da Campina, em Belém. "Nós não queremos briga, nem nada do tipo. Nós queremos e vamos lutar apenas pela justiça", disse Arcilena Carvalho, irmã de Ana Carolina, e tia da bebê Lauren, que nem chegou a nascer.

Entenda o caso

Ana Carolina deu entrada na maternidade particular durante a tarde do dia 24 de dezembro de 2012, através do Sistema Único de Saúde (SUS). Após ser examinada pela médica Vânia Lúcia Monteiro, ela aguardava pelas contrações mais fortes. Por volta de 21h, com as condições necessárias para o parto normal, a jovem foi encaminhada para a área cirúrgica. O quadro clínico da paciente teria se complicado logo no início da madrugada do dia 25, e a médica decidiu realizar sua transferência para a Santa Casa, para que ela fosse submetida a uma cesariana. A transferência, segundo os familiares, teria sido por falta de anestesista na maternidade.

Sem ambulância, a paciente teve que ser levada no carro particular do marido de uma das enfermeiras. Na Santa Casa, foi realizada a cesariana, mas o bebê já estava morto, segundo os médicos, por asfixia. Ana Carolina faleceu na UTI, às 10h45 do dia 25, de acordo com o atestado de óbito entregue pelo hospital, por choque hemorrágico, laceração uterina e cesariana por óbito fetal intra-uterino.

Segundo o advogado da médica, Luiz Guilherme de Almeida, a ginecologista já realizou mais de 300 partos, sendo "incapaz de cometer a barbaridade da qual está sendo acusada". As complicações ocorridas durante o procedimento seriam, segundo ela disse em depoimento, passíveis de acontecer com qualquer paciente. Vânia nega as acusações de negligência e maus tratos relatados pelo namorado da jovem e pai do bebê.

A família de Ana Carolina, porém, classifica como desumano e desastroso, tanto o atendimento quanto o tratamento que a jovem recebeu. "Nós não tivemos nenhum tipo de apoio ou de contato nem do hospital e nem da médica. Nós, inclusive, não acreditamos que a médica seja especialista da área, pois o procedimento dela foi totalmente errado. Minha irmã foi ao hospital sem problemas para uma avaliação e já foi internada e em seguida foi submetida ao parto em um local que não tinha médico anestesista, ambulância, oxigênio, ou seja, nada", desabafou.

(DOL)

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