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Polícia começou a ouvir testemunhas de incêndio

Um grupo de policiais começou a tomar depoimento de testemunhas do incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), que aconteceu na madrugada deste domingo (27), onde pelo menos 232 pessoas morreram. As informações foram repassadas pela delegada titular de

Um grupo de policiais começou a tomar depoimento de testemunhas do incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), que aconteceu na madrugada deste domingo (27), onde pelo menos 232 pessoas morreram.

As informações foram repassadas pela delegada titular de Restinga Seca, Elizabete Shimomura, que foi quem atendeu a ocorrência por volta das 3 horas da manhã. Ele não soube informar o nome do dono da boate.

A delegada disse que o trabalho de retirada de corpos da boate terminou e que o Instituto Geral de Perícias recolhe material genético para identificar os corpos. “A grande maioria dos corpos vai ser facilmente identificada pelas famílias, já que estão intactos. Provavelmente, boa parte das pessoas morreu por asfixia, poucos estão queimados”.
Os corpos foram levados para o Centro Desportivo Municipal de Santa Maria, onde as famílias foram cadastradas para identificação das vítimas.

Falta de documentos dificulta identificação de mulheres

A Polícia Civil de Santa Maria está tendo dificuldade na identificação dos corpos de vítimas do incêndio. Segundo o delegado titular da 3ª DP, Sandro Meinerz, o maior problema é na identificação de mulheres. Mais de 100 pessoas do sexo feminino morreram na tragédia. "É um processo muito difícil, as mulheres geralmente não têm o documento de identidade junto ao corpo, e as bolsas se perderam", explica. Segundo o delegado, a primeira parte dos corpos a ser identificada será a dos que portavam documentos. "Num segundo momento, após serem submetidos à necropsia, vamos liberando esses cadáveres para as famílias", diz.

De acordo com Meinerz, a Polícia Civil está toda mobilizada em uma força tarefa para o caso. "Estamos fazendo diligências, há uma equipe trabalhando no local para saber se houve culpados ou não. Outra equipe trabalha na tomada de depoimentos de gente que estava lá dentro, que trabalhava na boate."

Segundo o delegado, os donos da Boate Kiss ainda não se apresentaram à polícia. "Esperávamos que fizessem isso, mas, até agora, não foram a nenhuma delegacia", diz. Meinerz informou que ainda é cedo para pedir a prisão preventiva dos proprietários do estabelecimento. "Antes de tomar uma medida nesse sentido, precisamos ter uma compreensão exata do que aconteceu, quem agiu com culpa. Até onde sabemos, o incêndio começou após um processo pirotécnico de alguém da banda. Não sei como funcionava o local, mas acredito que isso não poderia ter sido realizado ali dentro. Vamos analisar também as condições da capacidade do local, se havia gente demais ali dentro", afirmou.

Meinerz informou que um integrante da banda que tocava no momento da tragédia já está na delegacia prestando depoimento. O delegado não tinha informações se os músicos se feriram ou morreram no incêndio.

(DOL, com informações do site Terra)

Um grupo de policiais começou a tomar depoimento de testemunhas do incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), que aconteceu na madrugada deste domingo (27), onde pelo menos 245 pessoas morreram. O dono da boate onde ocorreu o incêndio se apresentou à polícia para prestar esclarecimentos.

As informações foram repassadas pela delegada titular de Restinga Seca, Elizabete Shimomura, que foi quem atendeu a ocorrência por volta das 3 horas da manhã. Ele não soube informar o nome do dono da boate.

A delegada disse que o trabalho de retirada de corpos da boate terminou e que o Instituto Geral de Perícias recolhe material genético para identificar os corpos. “A grande maioria dos corpos vai ser facilmente identificada pelas famílias, já que estão intactos. Provavelmente, boa parte das pessoas morreu por asfixia, poucos estão queimados”.

Os corpos foram levados para o Centro Desportivo Municipal de Santa Maria, onde as famílias foram cadastradas para identificação das vítimas.

Falta de documentos dificulta identificação de mulheres

A Polícia Civil de Santa Maria está tendo dificuldade na identificação dos corpos de vítimas do incêndio. Segundo o delegado titular da 3ª DP, Sandro Meinerz, o maior problema é na identificação de mulheres. Mais de 100 pessoas do sexo feminino morreram na tragédia. "É um processo muito difícil, as mulheres geralmente não têm o documento de identidade junto ao corpo, e as bolsas se perderam", explica. Segundo o delegado, a primeira parte dos corpos a ser identificada será a dos que portavam documentos. "Num segundo momento, após serem submetidos à necropsia, vamos liberando esses cadáveres para as famílias", diz.

De acordo com Meinerz, a Polícia Civil está toda mobilizada em uma força tarefa para o caso. "Estamos fazendo diligências, há uma equipe trabalhando no local para saber se houve culpados ou não. Outra equipe trabalha na tomada de depoimentos de gente que estava lá dentro, que trabalhava na boate."

Segundo o delegado ainda é cedo para pedir a prisão preventiva dos proprietários do estabelecimento. "Antes de tomar uma medida nesse sentido, precisamos ter uma compreensão exata do que aconteceu, quem agiu com culpa. Até onde sabemos, o incêndio começou após um processo pirotécnico de alguém da banda. Não sei como funcionava o local, mas acredito que isso não poderia ter sido realizado ali dentro. Vamos analisar também as condições da capacidade do local, se havia gente demais ali dentro", afirmou.

Meinerz informou que um integrante da banda que tocava no momento da tragédia já está na delegacia prestando depoimento. O delegado não tinha informações se os músicos se feriram ou morreram no incêndio.

(DOL, com informações da Agência Brasil e site Terra)

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