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Tudo se aproveita, até água da chuva

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet/PA), a previsão é que janeiro encerre com média pluviométrica entre 360 milímetros e 400 milímetros no Estado. Um milímetro corresponde a um litro por metro quadrado. Todo esse volume de água, que

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De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet/PA), a previsão é que janeiro encerre com média pluviométrica entre 360 milímetros e 400 milímetros no Estado. Um milímetro corresponde a um litro por metro quadrado. Todo esse volume de água, que poderia ser explorado para diversos fins, por enquanto, é desperdiçado.

Durante o seminário “Aproveitamento de Água de Chuva para Diversos Usos”, realizado ontem pela manhã no setor profissional do campus Guamá da UFPA, as potencialidades da chuva nossa de cada dia foram divulgadas. O evento foi promovido pelo Grupo de Pesquisa Aproveitamento de Água de Chuva na Amazônia (GPACAmazônia), em parceria com o Núcleo de Meio Ambiente (Numa) e a Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental do Instituto de Tecnologia (Faesa/Itec).

O coordenador do seminário e professor do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, Antônio Noronha, esclarece que o potencial hidrográfico da Amazônia não se restringe aos rios e bacias que cortam a região.
“A floresta tropical concentra um volume de chuva enorme. Toda essa água que alaga canais e causa transtornos poderia ser usada para aplicações práticas, como limpeza de pisos ou uso em descargas sanitárias. Além disso, tornar a água da chuva própria para consumo depende apenas de um tratamento simples”, explica.

De acordo com o professor, o grande desafio é criar recipientes adequados para o armazenamento de tanta água. “O grupo de pesquisa realiza um estudo para verificar a viabilidade técnica e econômica da captação por meio dos telhados dos prédios da UFPA. Em Belém, nós não temos nenhuma Lei que oriente essa infraestrutura em residências ou prédios particulares. Em outros Estados, já há legislações específicas que obrigam os novos edifícios a terem sistema de captação da água da chuva”, fala.

Riqueza de bacia hidrográfica é mito, diz aluna

A estudante de Engenharia Sanitária e Ambiental, Elaine Mendonça, 19 anos, atenta para o fato de que a concentração de água nas proximidades da capital cria a ilusão de que temos um estoque ilimitado do recurso. “As pessoas veem o volume de água do rio e da baia e pensam que toda essa água está disponível, mas são poucas as fontes próprias para o consumo”, esclarece.

De acordo com a estudante, eventos como o seminário realizado pelo GPACAmazônia ajudam a desmitificar a suposta riqueza da nossa bacia hidrográfica. “Eu fico revoltada porque tem um vizinho no meu condomínio que, quando vai lavar o carro, deixa a mangueira aberta jorrando água. A água da chuva poderia ser usada para necessidades como essa, por exemplo”, opina.

A programação do seminário contou com palestrantes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Secretaria de Meio Ambiente do Pará (Sema) e do Instituto Federal do Pará (IFPA).

(Diário do Pará)

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