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POLÍCIA

Médica presta depoimento sobre morte de mãe e bebê

Nesta segunda-feira (21), a médica ginecologista Vânia Lúcia Monteiro prestou depoimento sobre a morte da jovem Ana Carolina Carvalho Santiago, de 18 anos. Grávida de nove meses, ela e o bebê morreram no dia 25 de dezembro do ano passado após um parto com

Nesta segunda-feira (21), a médica ginecologista Vânia Lúcia Monteiro prestou depoimento sobre a morte da jovem Ana Carolina Carvalho Santiago, de 18 anos. Grávida de nove meses, ela e o bebê morreram no dia 25 de dezembro do ano passado após um parto complicado em uma maternidade particular de Ananindeua, e uma transferência mal realizada até a Santa Casa de Misericórdia do Pará. A família da vítima decidiu processar o hospital e a médica por negligência.

De acordo com o advogado da médica, Luiz Guilherme de Almeida, a ginecologista já realizou mais de 300 partos, sendo “incapaz de cometer a barbaridade da qual está sendo acusada”. As complicações ocorridas durante o procedimento seriam, segundo ela disse em depoimento, passíveis de acontecer com qualquer paciente. Vânia nega as acusações de negligência e maus tratos relatados pelo namorado da jovem e pai do bebê.

Os depoimentos da família e da médica que realizou o pré-natal de Ana Carolina já foram colhidos. “Ainda falta a equipe médica que trabalhou com a doutora Vânia e o pessoal que atendeu na Santa Casa quando ela foi transferida”.

Segundo relato do Vanildo Costa, da Delegacia de Ordem Social, este é um caso muito delicado e complexo, por isso, deve ser levado com calma. A exumação dos dois corpos também foi solicitada à justiça.

CASO

Ana Carolina deu entrada na maternidade particular, na Cidade Nova 3, durante a tarde do dia 24 de dezembro de 2012 através do Sistema Único de Saúde (SUS). Após ser examinada por Vânia Lúcia, ela aguardava pelas contrações mais fortes. Por volta de 21h, com as condições necessárias para o parto normal, a jovem foi encaminhada para a área cirúrgica.

O quadro clínico da paciente teria se complicado logo no início da madrugada do dia 25, e a médica decidiu realizar sua transferência para a Santa Casa, para que ela fosse submetida a uma cesariana. A transferência, segundo os familiares, teria sido por falta de anestesista na maternidade. Sem ambulância, a paciente teve que ser levada no carro particular do marido de uma das enfermeiras.

Na Santa Casa, foi realizada a cesariana, mas o bebê já estava morto, segundo os médicos, por asfixia. Ana Carolina faleceu na UTI, às 10h45 do dia 25, de acordo com o atestado de óbito entregue pelo hospital, por choque hemorrágico, laceração uterina e cesariana por óbito fetal intra-uterino.

(DOL, com informações do Diário do Pará)

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