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Ainda não foi descoberta causa da contaminação

Pode demorar mais uma semana para que seja divulgado o relatório final sobre a contaminação de pacientes e funcionários do Hospital Municipal de Curuçá - Unidade Mista de Saúde Dr. Henrique de Christo Alves. A estimativa é da Diretoria de Vigilânc

Pode demorar mais uma semana para que seja divulgado o relatório final sobre a contaminação de pacientes e funcionários do Hospital Municipal de Curuçá - Unidade Mista de Saúde Dr. Henrique de Christo Alves. A estimativa é da Diretoria de Vigilância Ambiental , da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), que solicitou a análise dos materiais biológicos, dos pacientes, e químicos, da unidade. Até ontem à tarde, o Instituto Evandro Chagas (IEC) não havia concluído os exames realizados nos pacientes.

Das 19 pessoas suspeitas de contaminação, cinco foram transferidas para o Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) e uma morreu no último sábado, 1, na UTI da Santa Casa. Era uma jovem grávida, de 17 anos, que passou pelo hospital. A suspeita é de que ela tenha sido a primeira vítima fatal da contaminação. Os que estão no HUJBB apresentaram uma pequena melhora no quadro clínico. “O prognóstico deles está bom. Alguns sintomas melhoraram. A febre passou e também a falta de ar. A gente agora está cuidando da hidratação destes pacientes e aplicando medicamentos que podem ser utilizados para agirem direto nos sintomas”, ressaltou o diretor do hospital Barros Barreto, Eduardo Leitão,

Eles apresentavam febre alta, falta de ar, oligúria (volume reduzido de urina), hipotensão (pressão baixa), hipoglicemia, bradicardia (baixa frequência cardíaca) e manifestações hemorrágicas. Os demais pacientes continuam em Castanhal. Alguns permanecem no próprio hospital de Curuçá. Amostras de secreções nasais e da faringe foram colhidas para que, por meio de exames laboratoriais, seja descoberto o agente causador do problema. O Laboratório Central (Lacen) e IEC também coletaram sangue dos pacientes. A água consumida no hospital também foi submetida à análise.

De acordo com o assessor técnico de Vigilância à Saúde e Ambiental da Sespa, Amiraldo Pinheiro, está descartada a possibilidade de que o Hospital Municipal de Curuçá seja fechado até que seja esclarecido o caso. “Primeiro que sai caro fechar ou interditar um hospital público e segundo porque as contaminações aconteceram entre 23 e 25 de novembro. De lá pra cá, nenhum caso novo foi notificado”, ressaltou.

O corpo da paciente que faleceu com suspeita de contaminação, será submetido a uma autópsia pelo Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. Amiraldo Pinheiro relatou que a adolescente era moradora de Curuçá e passou pelo hospital. Ela era prima de uma das técnicas em enfermagem que está hospitalizada com suspeita de contaminação.

A assessoria do Instituto Evandro Chagas informou que os exames feitos com os pacientes não foram concluídos e quando estiverem prontos serão entregues aos pacientes e seus familiares. Mas o diretor do Barros Barreto espera receber os diagnósticos hoje.

PACIENTES

Prima de uma das pacientes contaminadas em Curuçá, Viviane Araújo, diz que a família está angustiada. Após o plantão como técnica em enfermagem no hospital, no último dia 27, Wanna Cardoso começou a se sentir mal e na segunda, 29, com o agravo do quadro, precisou ser hospitalizada em Castanhal. A família teme pela demora no diagnóstico. “Ela está mal. Tem gente ainda pior. Já se passou mais de uma semana e ninguém sabe sequer do que se trata. É estranho isso tudo porque todos precisam ficar isolados e agora estão sendo espalhados. A gente entende que esse é um caso grave e que por isso deve ser tratado em Belém, porque é onde há mais recursos”, desabafa Viviane., “Não é brincadeira o que está acontecendo em Curuç. Minha prima passou mal e não tem médico para atender. Até hoje não se sabe o nível de contaminação do hospital. Até as máscaras que são necessárias, somos nós que estamos comprando. Precisamos de uma resposta imediata”, reclama Viviane.

De acordo com o secretário de saúde do município de Curuçá, Rui Carvalho, apesar do diagnóstico ainda indefinido, a população deve ficar tranquila. Ele também negou qualquer tipo de negligência na assistência aos contaminados. “Nesse momento, em que não se sabe ao certo a origem da contaminação, não se pode falar muita coisa porque tudo é especulação. Estamos em contato com as famílias e com a população no sentido de tranquilizá-los. Não é momento para desespero. Estamos aguardando os resultados dos exames laboratoriais realizados para o diagnóstico preciso, mas as pessoas estão sendo tratadas e acompanhadas adequadamente”, garantiu o secretário.

Dois pacientes continuam internados em Castanhal e quatro em Curuçá. Segundo o secretário: “São pacientes que estão estáveis e que aguardam a liberação de leitos do Estado para serem transferidos para Belém. Por uma medida preventiva, o hospital de Curucá está apenas com os pacientes contaminados.

(Diário do Pará)

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