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José Megale está na mira do subprocurador geral

Acabou o mistério. Responsável pela apuração das fraudes na Assembleia Legislativa do Pará (AL), o Ministério Público Estadual (MPE) divulgou ontem o nome do procurador responsável pela investigação, na esfera criminal, sobre uma suposta participaç

Acabou o mistério. Responsável pela apuração das fraudes na Assembleia Legislativa do Pará (AL), o Ministério Público Estadual (MPE) divulgou ontem o nome do procurador responsável pela investigação, na esfera criminal, sobre uma suposta participação do deputado estadual José Megale (PSDB) nas fraudes da AL. O caso está nas mãos do subprocurador geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, que está na disputa pelo cargo de procurador Geral do Estado. A eleição será na próxima sexta-feira.

Os mais votados formarão uma lista tríplice e a palavra final caberá ao governador Simão Jatene. Até a semana passada, o MPE não divulgava o nome do responsável pela apuração do caso Megale. Ontem pela manhã, o Procurador Geral de Justiça Antônio Barletta negou que tenha havido qualquer determinação para manter o caso sob sigilo.

“Somos o Ministério Público e não uma ostra”. Barletta explicou que, na semana passada, se recusou a dar entrevistas sobre o assunto por problemas pessoais. Disse que não há qualquer relação entre o caso envolvendo o deputado tucano e a eleição para o comando do Ministério Público Estadual e ressaltou que não poderá se manifestar sobre a investigação, uma vez que se julgou impedido para atuar na apuração. O motivo do impedimento é que entre os investigados está uma prima dele, Rosana Barletta, que foi diretora financeira da Assembleia. “Cumpri rigorosamente a lei”, disse, ao comentar a decisão de não atuar na investigação.

DOCUMENTOS

Responsável pela apuração, Marcos Antônio Ferreira das Neves confirmou ontem ao DIÁRIO que recebeu os documentos levantados, na primeira instância, pelo promotor Arnaldo Azevedo. Admitiu, contudo, que ainda não leu o pedido de investigação. O procurador justificou a demora informando que entre os meses de junho e julho esteve internado, em estado grave, após uma cirurgia de apendicite, que resultou em complicações que o fizeram parar na UTI.

Entre agosto e setembro, Marcos Antônio atuou no Ministério Público, mas disse que não houve tempo hábil para iniciar a investigação. “Temos muitos procedimentos em andamento. Não podemos dar prioridade para A ou B”, disse, garantindo que, tão logo volte da licença prêmio (no dia 10 de dezembro) dará, finalmente, início à investigação. “Vou dar prioridade, já que vocês estão tão interessados”, disse, referindo-se aos questionamentos feitos pela imprensa ao MPE na semana passada.

O pedido de investigação contra o deputado estadual José Megale foi enviado à Procuradoria Geral de Justiça em maio deste ano. Ao receber o ofício do promotor Arnaldo Azevedo, o procurador geral de Justiça, Antônio Barletta, julgou-se impedido e repassou o caso para o subprocurador Jorge Rocha, que também declinou do comando da investigação. Os documentos foram enviados então para Marcos Antônio.

Na semana passada, o MPE se recusou a dar informações sobre o andamento da investigação e até mesmo a divulgar o nome do encarregado pelo processo. Ontem, Barletta garantiu que foi um mal entendido e que não há determinação para manter as informações sob sigilo.

>> Leia mais no Diário do Pará: Megale será investigado por subprocurador geral

(Diário do Pará)

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