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Farinha faz o preço da cesta básica disparar

A cesta básica no Pará voltou a subir de preço em outubro, custando R$ 268,58 com alta e 2,36% em relação ao mês de setembro. Foi o sétimo mês consecutivo de alta este ano. Segundo balanço do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconôm

A cesta básica no Pará voltou a subir de preço em outubro, custando R$ 268,58 com alta e 2,36% em relação ao mês de setembro. Foi o sétimo mês consecutivo de alta este ano. Segundo balanço do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), boa parte das 17 capitais do país pesquisadas apresentou altas de preços.

A maioria dos produtos que compõem a cesta dos paraenses apresentou altas de preços, com destaque para a tradicional farinha de mandioca, com um reajuste de 24,85%, seguida do arroz, com alta de 13,61%, e da carne bovina, com aumento 3,21%, entre outros produtos.

O pão francês ficou mais caro em 13 capitais e a maior alta foi em Belém (10,48%). O feijão teve elevação em oito locais e a mair taxa foi registrada em Manaus (4,81%). O tomate, que chegou a ser o vilão da inflação, apresentou queda em 12 capitais e maior variação foi em Florianópolis (-44,44%).

Também no mês de outubro, alguns produtos da cesta básica apresentaram quedas de preços, como tomate, com recuo de 8,55%, seguido do feijão com queda de 2,28% e do açúcar, com queda de 1,06%.

Segundo o Dieese/PA, no mês de outubro/2012, o custo da cesta para uma família padrão paraense, composta de dois adultos e duas crianças, ficou em R$ 805,74, sendo necessários, portanto, cerca de 1,3 salários mínimos para garantir as mínimas necessidades do trabalhador e sua família, somente com alimentação.

A pesquisa mostra, ainda, que, para comprar os 12 itens básicos da cesta, o trabalhador paraense comprometeu cerca de 47% do salário mínimo atual de R$ 622,00 (em vigor desde 01 de janeiro deste ano) e teve que trabalhar cerca de 95 horas das 220 horas previstas em Lei.

OUTRAS CAPITAIS

No décimo mês do ano, os maiores avanços ocorreram em Recife (4,49%) e Fortaleza (2,54%), no Nordeste. No Norte, Manaus apresentou alta de 3,61% nos preços dos alimentos essenciais para as famílias. Das três cidades, apenas a capital do Amazonas estava na lista das mais caras em setembro. Em sentido oposto, houve recuo em Florianópolis (-9,04%), no Sul; Brasília (-3,66%), no Centro-Oeste e Vitória (-2,29%), no Sudeste.

São Paulo voltou ao topo do valor mais alto depois de três meses. Para comprar os 13 itens da cesta, os consumidores da capital paulista desembolsaram R$ 311,55. Em segunda posição está Porto Alegre (R$ 305,72), que, na pesquisa anterior, liderava as altas. O terceiro maior valor foi encontrado em Manaus (R$ 298,22). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 206,03), Salvador (R$ 223,00) e João Pessoa (R$ 232,97).

Da lista de 13 itens, o destaque foi o arroz com aumento de preço nas 17 capitais pesquisadas. Os maiores reajustes mais expressivos foram em Aracaju (19,77%), Vitória (16,93%) e Recife (13,88%). O óleo de soja subiu de preço em 16 localidades. A única baixa foi em Brasília (-1,22%) e maior variação em Florianópolis (6,97%).

(Diário do Pará)

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