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ESPORTE PARÁ

No Paysandu, torcida com fé, jogadores com raça

Não tem jeito! Paysandu e Icasa é o tipo de jogo que marca por vários aspectos. Sejam eles pura e simplesmente futebolísticos ou até mesmo ultrapassando a barreira do plano físico. Só a título de informação, as duas equipes duelaram na mesma situação, na

Não tem jeito! Paysandu e Icasa é o tipo de jogo que marca por vários aspectos. Sejam eles pura e simplesmente futebolísticos ou até mesmo ultrapassando a barreira do plano físico. Só a título de informação, as duas equipes duelaram na mesma situação, na Série C de 2009, e o Verdão do Cariri acabou com a terceira tentativa seguida de o Papão retornar à Série B, vencendo por largos 6 a 2.

Agora, em 2012, as duas equipes duelam novamente, e outra vez o Paysandu saiu no prejuízo. Pela 9ª rodada, o resultado foi 1 a 1, mas extra-campo a derrota foi dolorosa. Parte da torcida, insatisfeita até ali, protagonizou um vergonhoso episódio, arremessando objetos no gramado que custou ao clube a perda de dois mandos de campo, mais multa.

E agora? Lá em Juazeiro do Norte, terra de Padre Cícero, ou “Padim Ciço”, como preferem os devotos, a fé é grande, tão quanto a dos paraenses na “Nazica”, puxando na intimidade. Vale tudo? Pode ser! “É importante na vida de qualquer ser humano acreditar em alguma coisa. Deus é um só. Você precisa trabalhar, lógico, se apegando, mas a religião não entra em campo. Eu acredito no trabalho e na doação, a mística existe, mas se fé fosse tudo, o Campeonato Baiano só terminava empatado’”, diz Lecheva.

Até quem não pertence à cultura de nortistas e nordestinos entende os motivos da fé, mas em campo, é Deus no céu e futebol na terra. “Eu sou católico, mas não procuro me apegar muito na religião. Me apego em Deus e procuro fazer o trabalho”, reitera Fábio Sanches. Tudo bem, fé e devoção à parte, o importante é o resultado, de fato, mas não custa nada deixar o desejo. Paysandu e Icasa, Pará e Ceará, rivalidade que deu nome a um torneio durante muitos anos e mais uma vez se reescreve nesta Série C. Vai que a “Nazica” dá aquela força... O futebol paraense agradece.

“É a doação que faz a diferença”

A razão da escolha de Lecheva pela entrada de Leandrinho reflete bem a situação do elenco. O time cresceu nos últimos jogos e poucas foram as perdas, geralmente uma por jogo. Com a saída do capitão Vanderson, as atenções se voltaram para três nomes. Além do meia, Junior Maranhão e Neto corriam por fora. Porém, o técnico optou, talvez por confiança, numa seqüência de detalhes interessantes, justificadas de maneira mais ainda.

“O diferencial num jogo desses são os detalhes e a determinação. Doação o tempo todo, você não pode se desligar nenhum momento. Tem momento que atacante vira volante, volante vira zagueiro, lateral vira atacante. É a doação que faz a diferença nessas horas”, descreve o técnico.

A montagem do esquema envolve além de uma escolha, o entrosamento e algum conhecimento do adversário, que jogando em casa, tende a manipular boa parte do campo, obrigando os bicolores a tentarem diversas maneiras de sair ao ataque. “As nossas jogadas de contra-ataque geralmente começam com o Yago, pela direita, com o Gaibú que tem um passe longo, o Harison, que aproxima bem e com o Thiago na velocidade. Nesse campeonato ele jogou a maioria das vezes como volante, está adaptado na função”, defende o técnico.

Com tanto argumento, é de se prever que o intuito não é sair de Juazeiro com aquele empate insosso. Um campeonato inteiro para equilibrar um time não pode, e nem deve, confiar em números e estatísticas. “Esses números são baseados somente pelo fato de ser um jogo de classificação. Nós temos que ir lá fazer um bom jogo, um jogo melhor do que foi o último, e sair de lá classificado”, encerra Lecheva.

Leandrinho é confirmado entre os titulares

A essas alturas do campeonato não há esconde-esconde. Assim ficou sacramentada pelo técnico Lecheva a formação do Paysandu que vai à Juazeiro do Norte, enfrentar o Icasa. Cerca de 150 torcedores compareceram ao estádio Leônidas Castro, a fim de acompanhar o último trabalho coletivo da equipe antes do embarque.

Em campo, Lecheva separou os dois times, já prenunciando a formação do jogo, mantendo o time titular dos últimos jogos, exceto com a entrada de Leandrinho no lugar de Vanderson. Os titulares venceram por 3 a 0, com gols de Thiago Potiguar, Kiros e Alex Gaibú.

O técnico aproveitou ainda e fez algumas modificações. Moisés substituiu o gigante Kiros, enquanto Junior Maranhão entrou na vez de Harison, porém, deslocado mais abaixo na função de volante. Outro a migrar foi Neto, no lugar de Ricardo Capanema, num improvisado trio de volantes. Depois de tantas trocas, Lecheva comentou o coletivo e anunciou a vinda do meia.

“É o Leandrinho que vai jogar. Acho que a gente não tem que fazer mistérios. O time se encaixou bem nos últimos jogos, e o Leandro é um jogador que vinha dentro desse prognóstico de enquadramento. Vinha num ritmo muito bom, saiu por ocasião da entrada do Capanema, onde ele foi muito bem, então, estava esperando a oportunidade e por isso estava esperando a entrada dele no time”.

(Diário do Pará)

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